Chegou a hora de o Banese fazer valer o slogan de ”banco dos sergipanos”!

Habacuque, 08 de Abril, 2020 - Atualizado em 08 de Abril, 2020

Não é de agora que este colunista vem cobrando uma reformulação no plano de ação do Banco do Estado de Sergipe (Banese). Colocaram o presidente Fernando Mota em uma espécie de “redoma”, como se fosse um ser “inatingível” e/ou “inacessível”! Só que agora estamos atravessando um momento de “forte turbulência” no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e o Banese é fundamental para toda a sociedade, de pessoas jurídicas a pessoas físicas, em especial os servidores públicos, seja da ativa ou os aposentados e pensionistas.

E em um momento difícil, em as pessoas estão assustadas, percebe-se que o governo federal através do Banco Central e da Caixa Econômica apresentam respostas enérgicas para o combate à crise, mas o governo do Estado ainda “engatinha” sobre o benefício de R$ 100 para famílias de baixa renda, durante o período de quatro meses, dentro do programa social “Cartão mais Inclusão”, e sobre uma linha de crédito, junto ao Banese, que pode chegar até R$ 500 milhões para pequenos e microempreendedores, e produtores de modo geral, com teto de crédito.

Chegou a hora de o Banese fazer valer o slogan de “banco de que sergipanos”! Desde o dia 16 de março, há quase um mês, que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou que cinco de seus maiores bancos associados (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú Unibanco e Santander) iriam atender o pedido de prorrogação do vencimento de dívidas (alguns de forma automática) por 60 dias para estimular a economia brasileira em meio às ações para conter a pandemia do coronavírus e seus efeitos negativos no emprego e na renda.

O Banrisul, banco público do Rio Grande do Sul, desde o dia 25 de março que informou aos seus clientes com operações de crédito de investimento contratadas com recursos repassados pelo BNDES, ativas antes de março, podem solicitar a prorrogação de até seis parcelas com vencimento nos meses de abril a setembro de 2020. Desde o dia 16 que o Banco de Brasília (BRB) também aderiu à prorrogação e também anunciou uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para empresários do Distrito Federal.

Aqui em Sergipe o “Banco dos Sergipanos” está oferecendo a prorrogação para empresas e profissionais liberais, “desde que os empréstimos estejam com o pagamento em dia e mediante análise de comprovação do crédito”. Já para os demais clientes, servidores públicos (ativos e inativos), empregados de empresas privadas, universitários, aposentados e pensionistas pelo INSS, o Banese anuncia que “possui diversas soluções de crédito”.

Em nota, quase um mês depois do decreto governamental com medidas de isolamento social, o Banese diz que “está em fase de ajustes dos sistemas que farão a pausa dos contratos dos servidores, incluindo os consignados, o que deve acontecer até o final de abril”. Até lá, o funcionalismo público, de ativos a inativos, terá que ascender uma “vela” para o “São Fernando”, numa verdadeira “demonstração de fé”, para que alguma medida mais efetiva e puramente social seja anunciada, antes que seja tarde demais...

 

Veja essa!

Do deputado estadual Capitão Samuel (PSC): “estamos nessa luta desde o início desta crise. Vários estados e prefeituras suspenderam o pagamento de empréstimos consignados. O Banco de todos os sergipanos precisa mostrar que é dos sergipanos neste momento”, cobrou.

 

E essa!

O também deputado Georgeo Passos (Cidadania) foi ainda mais além. “Lamentamos a postura do Banese, onde a grande maioria dos clientes são servidores públicos que já vinham passando dificuldades com salários atrasados, algo que pode piorar sobre o recebimento nessa crise”.

 

Goergeo Passos

O parlamentar ainda acrescentou que “percebemos que outras instituições financeiras estão preocupadas com seus clientes, mas não percebemos o mesmo tratamento do Banese, para solucionar esta situação. Essa desculpa do sistema, para mim, não cola! Porque quando se quer fazer, se revolve! Percebemos sim é que o Banese não quer ajudar o funcionalismo neste momento”.

 

Decidindo do sofá

Falando no Banese, a coluna recebe a informação que o presidente Fernando Mota (talvez por ser do grupo de risco) encontra-se em casa, afastado das atividades, mas continua mandando e desmandando, nada parece ter mudado, permanecendo tudo como antes, inclusive sobre os contratos de prestação de serviços da Banese Corretora.

 

SE Promotora

A coluna recebeu uma informação, no mínimo inusitada, da agência Gentil Barbosa: enquanto as demais estão lotadas de clientes, foram direcionados vários gerentes para essa agencia com um único propósito: aprovar todas as operações que a SE Promotora encaminhar para análise, inclusive os gerentes do banco são subordinados aos funcionários da terceirizada. Como perguntar não ofende jamais, a quem interessa gerar riqueza para a SE Promotora e Banese Corretora em tempos de pandemia?

 

Alô Banese I

Em nota, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) esclarece que não é verdadeira a informação de que o banco não pretende renegociar dívidas de empréstimos consignados feitas por servidores públicos. “Ao contrário do que foi divulgado de forma não oficial, o Banese está em fase de ajustes dos sistemas que farão a pausa dos contratos dos servidores, incluindo os consignados, o que deve acontecer até o final de abril”.

 

Alô Banese II

Ainda em sua nota, o Banco informa que desde o início da pandemia do novo Coronavirus (Covid-19) tem buscado ações efetivas e de cooperação que ofereçam soluções e condições para todos os seus clientes. “A finalidade do Banese é incentivar a economia sergipana e ajudar as empresas e pessoas físicas impactadas pela diminuição dos negócios causada pela Covid-19”. 

 

Medidas I

“Uma das primeiras medidas tomadas pelo banco foi a prorrogação do pagamento de dívidas de pessoas físicas, além de micro e pequenas empresas, por 60 dias para empréstimos com pagamentos em dia. Outra solução apresentada foi a linha de crédito emergencial para capital de giro e adequação de fluxo de caixa das empresas, com prestações fixas e mensais e prazo de pagamento em até 36 meses e carência de até nove meses”, completa o Banco. 

 

Medidas II

“Semana passada, foram lançadas quatro linhas de crédito que podem chegar até o valor de 500 milhões de reais. O público-alvo inclui pessoa jurídica, profissional liberal e microempresas e empresas de pequeno porte pertencentes aos setores industrial, comercial e de serviços, além de pessoas físicas, inclusive as que atuam no setor informal da economia”, acrescenta a nota.  

 

Segue estudando

Por fim na nota o Banese diz que segue estudando alternativas para enfrentamento dos efeitos econômicos gerados com a pandemia e acredita que é preciso irrigar a economia com muita atenção e responsabilidade, permitindo que as cadeias econômicas continuem a funcionar. “O banco recomenda aos clientes, em especial aos servidores públicos, que acompanhem as informações oficiais do Banese nos meios de comunicação da instituição”. 

 

Exclusiva!

Um leitor da coluna, da iniciativa privada, revoltado com a demora do Banese, encaminha um desabafo: “o Banese não suspendeu o financiamento das pessoas! Na verdade, eles apenas fazem um novo financiamento cobrando juros altos! Uma vergonha! Tenho um financiamento de pessoa jurídica e pedi para prorrogar por 60 dias. Fiquei horrorizado!”.

 

Bomba!

No e-mail com a proposta do Banese, o empresário diz que as duas parcelas (de R$ 2,5 mil, aproximadamente) solicitadas seriam parceladas em sete vezes, mas com juros de R$ 800. “Para mim isso é um novo empréstimo de duas prestações que nem estão atrasadas. Uma vergonha!”.

 

Resposta

“Não tenho interesse em fazer um novo empréstimo referente as duas parcelas e pagar R$ 800 de juros referentes a isso, uma vez que estamos no meio de uma pandemia e nossas atividades foram proibidas de funcionar via decreto do governo. Me sinto triste, envergonhado, pois a crise só chegou às empresas e não nos governos e bancos”, respondeu o empresário à proposta do Banese. Com a palavra a direção do “Banco dos Sergipanos”...

 

STF I

O Estado de Sergipe obteve nessa terça-feira (7) uma vitória do ponto de vista jurídico para auxiliar na prevenção ao coronavírus: o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu por 180 dias pagamento das parcelas da dívida do Governo do Estado com a União.

 

STF II

O protocolo feito pelo governo do Estado foi registrado na tarde dessa segunda-feira (6) no STF e, com bastante brevidade, o magistrado não apenas concedeu medidas liminares na Ação Cível Originária, como determinou que os valores devem ser aplicados, exclusivamente, em ações de prevenção, contenção, combate e mitigação à pandemia.

 

Outros Estados

Além de Sergipe, o ministro Alexandre de Moraes também deferiu as Ações Cíveis do Mato Grosso, Rio Grande do Norte e de outros 14 Estados federados. Em sua argumentação, o Estado de Sergipe reconhece que o aumento dos gastos públicos para combate à pandemia soma-se a uma diminuição significativa da arrecadação em virtude da redução da atividade econômica.

 

Utilizou recursos

O governo sergipano alega que precisa, urgentemente, dispor de recursos financeiros para a aquisição de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para os profissionais de saúde, de medicamentos, ampliação de leitos, aquisição de testes para o novo coronavírus. O governo estadual afirma que utilizou os recursos da parcela vencida em 30 de março para essa finalidade e pede retroação da decisão para aquela data.

 

Destinação prioritária

De acordo com o ministro, a alegação dos estados de que estão impossibilitados de cumprir a obrigação com a União em razão do atual momento “extraordinário e imprevisível” é absolutamente plausível. O relator destacou a gravidade da situação atual e a necessidade imperativa de destinação prioritária de recursos públicos para atenuar os graves riscos à saúde em geral.

 

Condição

O relator impôs como condição que os estados comprovem que os recursos estão sendo integralmente destinados às Secretarias estaduais de Saúde e exclusivamente para o custeio das ações de prevenção, contenção e combate da pandemia. Também determinou que, enquanto vigorar a medida liminar, a União não poderá aplicar as penalidades em caso de inadimplência previstas no contrato e aditivos, como a retenção dos valores devidos nos recursos do Tesouro Estadual, vencimento antecipado da dívida e o bloqueio de recebimento de transferências financeiras da União.

 

Cinco dias para Sergipe

Em relação à retroatividade requerida pelo Estado de Sergipe em decorrência de parcela vencida no dia 30 de março, o ministro deu prazo cinco dias para que o governo de Belivaldo Chagas demonstre que os valores foram efetivamente destinados ao combate da pandemia.

 

Audiência virtual

O ministro determinou ainda que Sergipe participe de audiência virtual para composição com a União, que terá a participação dos demais estados para os quais deferiu liminares suspendendo por 180 dias os pagamentos de suas dívidas (São Paulo, Bahia, Maranhão, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Acre, Pará, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Amazonas e Rondônia).

 

Alô Lagarto!

Nos grupos de whatsApp nessa terça-feira (7) vazou um áudio onde um aliado da prefeita de Lagarto, que vinha respondendo por uma secretaria municipal e que será candidato a vereador da cidade pelo PDT, fala com outra pessoa sobre o cadastramento de moto taxistas para receberem o auxílio de R$ 600, reunindo documentos em troca de votos. Isso é ou não é crime eleitoral, Eunice Dantas? O “bolo é grande”!

 

Alô Dores!

Algo parecido andou acontecendo em Nossa Senhora das Dores. Vazaram áudios de documentos de pessoas de baixa renda que estão circulando nas mãos de pré-candidatos a vereador. Essa prática está se proliferando pelo Estado e algumas denúncias já estão em fase de formatação para possíveis flagrantes juntos à Justiça Eleitoral. Depois da “pandemia” virão as “tempestades”...de inverno!

 

William no Solidariedade

O Jovem e atuante William Fonseca, conhecido no Conjunto Augusto Franco pelas reivindicações em prol da comunidade, após anos de dedicação e de vários trabalhos prestados à população, anuncia que é pré-candidato a vereador por Aracaju pelo partido Solidariedade.

 

William Fonseca

“O Augusto Franco precisa de um representante, uma voz firme e atuante na câmara municipal, onde passo tenho recebido incentivos das pessoas e comerciantes do bairro, me preocupo em buscar mecanismos para melhor ajudar aos comerciantes que são fundamentais na geração de emprego e renda do bairro, além de realizar ações e/ou eventos importantes para a comunidade como é o caso do Projeto social "Augusto Franco em Ação", que proporciona qualidade de vida e cidadania aos moradores, ofertando cursos e serviços gratuitos, afirmou William Fonseca.

 

Histórico

William foi diretor do Gonzagão durante seis anos, onde resgatou o concurso de Quadrilhas Juninas e conseguiu a tão sonhada Reforma do Complexo Cultural. Seu foco também são temas relacionados à segurança, limpeza, saúde, iluminação e manutenção do patrimônio público.

 

Serviço de delivery I

17 restaurantes e operações de alimentação dos shoppings Jardins e RioMar disponibilizam seus cardápios em canais de vendas on-line e implementaram a entrega em domicílio. Por meio de aplicativos de delivery, WhatsApp, telefone ou site, a população aracajuana tem a oportunidade de receber seus pratos e produtos prediletos em casa. Do tradicional cuscuz a iguarias da culinária italiana, passando por grelhados, pratos infantis, gelatos refrescantes e lanches com salgados, tortas e doces saborosos, as opções agradam aos mais diferentes paladares.

 

Serviço de delivery II

A diversidade contempla também pratos à base de pescados e frutos do mar para a Sexta-feira da Paixão e produtos naturais, veganos, funcionais, sem lactose e sem adição de açúcar e iguarias voltadas a quem possui restrição alimentar. E para levar mais afeto e dulçor à Semana Santa dos aracajuanos, as lojas Brumar, Cacau Show, Casa Alemã, Chocolates Brasil Cacau, Kopenhagen e Perfeito Pedaço realizam entregas de ovos de chocolate e outras delícias para a Páscoa.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

 

 

 

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