Sergipe teve 4ª menor adesão ao isolamento social do País nessa sexta-feira (8)

Habacuque, 10 de Maio, 2020 - Atualizado em 10 de Maio, 2020

Segundo o Índice de Isolamento Social desenvolvido pela In Loco para auxiliar no combate à pandemia da COVID-19 ao acompanhar o coronavírus no Brasil no final dessa sexta-feira (8), o Estado de Sergipe teve a 4ª menor adesão ao isolamento social (37,18%) do País, superando apenas o Mato Grosso (36,93%), Goiás (35,76%) e Tocantins (35,25%).

O mapa mostra o percentual da população que está respeitando a recomendação de isolamento. O mapa do coronavírus existe para auxiliar as autoridades a direcionarem os recursos de segurança pública, comunicação e saúde. A OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Ministério da Saúde vinham indicando como aceitável o índice de 50% a 60% e o ideal entre os índices de 60% e 70%.

Há uma grande discussão no momento em torno da flexibilização ou não das atividades comerciais. Nos dois últimos decretos publicados pelo governador Belivaldo Chagas (PSD) houve recuo em algumas atividades que estavam liberadas e medidas voltadas para o fortalecimento do isolamento social. O governo tem ouvido as autoridades sanitárias e o Consórcio Nordeste ao continuar

A In Loco calcula esse índice através de uma tecnologia com base no local em que a pessoa mais passa o tempo (residência) durante a pandemia e, a partir daí, ela consegue mapear o percentual de pessoas que, em uma determinada região, saíram de suas casas. Os técnicos explicam também a coleta de dados de geolocalização não interfere na privacidade dos usuários.

Por enquanto, o decreto governamental em Sergipe se estende até o próximo dia 18, embora Estados como São Paulo e Rio de Janeiro já tenham estendido as medidas de isolamento para o dia 31. Apesar do crescimento do número de infectados, as autoridades sergipanas mantêm o discurso de que os leitos são suficientes e que a situação ainda é estável.

 

Veja essa!

Servidores da Saúde de Sergipe procuraram este colunista com uma indagação: se as viaturas do SAMU estão cobertas por seguros, por que quando elas sofrem alguma colisão, as ambulâncias não são entregues à seguradora e acabam sendo encaminhadas para uma oficina?

 

E essa!

Como perguntar não ofende, recentemente uma ambulância de Poço Redondo esteve envolvida em um acidente, e para que oficina ela foi direcionada? Por que a viatura que tem seguro é sempre direcionada para a mesma oficina? Com a palavra a Saúde do Estado de Sergipe...

 

Prefeito desiste

Em sua live de prestação de contas para a sociedade de Carmópolis, essa semana, o prefeito Beto Caju confirmou que não disputará a reeleição em 2020. Lamentou que seus adversários, em um momento de pandemia, onde muitas vidas estão sendo ceifadas, só estejam pensando em política e eleição. “São gulosos pelo Poder. É uma sede pelo Poder impressionante”.

 

Recursos para Carmópolis

Na oportunidade, Beto Caju agradeceu ao deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) que destinou R$ 100 mil em emendas para o município, mas ressaltou que pela votação que Mitidieri teve na cidade poderia ter ajudado muito mais. “Para outros municípios o deputado destinou R$ 500 mil, R$ 600 mil. Eu agradeço a ajuda, mas acho que ele poderia fazer mais por Carmópolis”.

 

Décio na área

Com a desistência de Beto Caju da disputa em Carmópolis, quem tem tudo para ser o pré-candidato a prefeito do grupo liderado pelo ex-deputado André Moura é o ex-vereador Décio Neto (PSC), que enquanto esteve secretário municipal procurou atender às determinações do prefeito. Se o Beto realmente não for para a disputa, Décio tem a simpatia do grupo e de André para ser o nome indicado pelo agrupamento.

 

Dilson em Tobias

Em entrevista exclusiva na Rádio Clube de Itapicuru, o deputado estadual Dilson de Agripino anunciou para o radialista Júnior Ribeiro que é  pré-candidato à prefeito de Tobias Barreto nas eleições de outubro. Além disso, Dilson propôs a criação de uma renda básica municipal para beneficiar famílias necessitadas de Tobias Barreto e defendeu os salários dos trabalhadores e professores.

 

Prefeito no Maranhão

Setores da imprensa da região Sul do Estado informam que, em meio à pandemia e regras de isolamento social, o prefeito de Itabaianinha teria se ausentado da cidade, por alguns dias e estava em viagem ao Maranhão. Nada de ilegal, diga-se de passagem, mas não seria o momento dedicar toda a assistência a seu povo, prefeito?

 

Feliciana “sem Amparo” I

Muito triste a informação de que a Prefeitura de Amparo de São Francisco está deixando atrasar três meses do auxílio de honra e mérito que deveria ser pago mensalmente para MARIA FELICIANA, aprovado pelos vereadores do município, em projeto de lei enviado pelo próprio prefeito Franklin Freire.

 

Feliciana “sem Amparo” II

Familiares já procuraram o prefeito para cobrar o pagamento dos três meses que estão atrasados e não obtiveram resposta do mesmo. A “rainha das alturas” do povo sergipano precisa da compreensão por parte da prefeitura municipal. É muito desamparo...

 

Edvaldo x Paulo Márcio I

Com o título “Edvaldo, você não vai me calar”, o pré-candidato a prefeito de Aracaju pela Democracia Cristã (DC), o delegado Paulo Márcio, postou nas redes sociais, um texto e um vídeo informando que está sendo alvo de uma ação de indenização por danos morais, movida pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).

 

Edvaldo x Paulo Márcio II

Segundo Paulo Márcio, a atual gestão da Prefeitura de Aracaju desclassificou a empresa que venceu a licitação do lixo da capital por questões “meramente burocráticas” com o objetivo de “beneficiar a empresa TORRE”. Pegou pesado, Paulo Márcio! Isso jamais ocorreria! Oxe!

 

Exclusiva!

Falando na TORRE, este colunista recebeu a informação que alguns garis da empresa, que prestam o serviço de coleta para a Prefeitura de Aracaju, teriam sido infectados pelo coronavírus e teriam sido afastados de suas atividades. Os demais garis temem pela doença e exigem que a empresa realize os testes necessários...

 

Bomba!

Essa é para estremecer o Centro Administrativo da capital: diante da queda brusca da arrecadação do sistema de transporte coletivo por conta das regras de isolamento social e da exigência das autoridades para que a frota de veículos não seja reduzida, a coluna recebeu a informação que até o final da próxima semana Aracaju terá empresa de transporte coletivo suspendendo suas atividades.

 

Sistema no caos

A informação é que a arrecadação do sistema caiu a 25% e que só as despesas de custo fixo como mão de obra e diesel superam os 50%, ou seja, a “conta não fecha”, os prejuízos são cumulativos e o sistema que já não era “saudável” está a beira do caos. Ou seja, se a PMA não agir rápido, a cidade pode ficar desassistida do serviço...

 

Cadê tu, galeguinho?

Vale lembrar também que o “galeguinho” Belivaldo Chagas, assim como o prefeito Edvaldo Nogueira, precisam apresentar rapidamente um plano de contingência, caso o serviço de transporte coletivo seja paralisado, para não interferir também na prestação dos serviços dos profissionais de saúde nos hospitais públicos, nas UPAS e nos postos de saúde.

 

Asese cobra do governo

A Associação dos Servidores do Estado de Sergipe (Asese) cobra do governador Belivaldo Chagas a antecipação imediata do 13º salário para servidores da ativa como prometido pelo chefe do Executivo “no papo reto, do dia 28 de abril”. A entidade lembra que o Governo receberá R$ 314 milhões do governo federal para livre aplicação, ou seja, tem dinheiro em caixa para atender ao funcionalismo. A Asese, presidida por Iraldir Silva, também lembra que o governo Bolsonaro está liberando um auxílio emergencial de R$ 86 milhões exclusivamente para o combate ao coronavírus.

 

Doação do TJ I

O Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), por meio da Corregedoria Geral da Justiça, destinou à Prefeitura de Aracaju, R$ 1.327.291,25, para o combate ao coronavírus, valor oriundo de prestações pecuniárias. A entidade beneficiada foi a Secretaria Municipal de Saúde, que tem como representante legal a Secretária Waneska de Souza Barboza.

 

Doação do TJ II

O dinheiro deverá ser utilizado para compra de equipamentos e materiais a serem utilizados no Hospital de Campanha de Aracaju, sendo 150 camas hospitalares, 25 monitores cardíacos, 5.000 litros de álcool em gel, 6.500 luvas cirúrgicas estéreis e 1.000 óculos de proteção.

 

Suspensão pelo TRE

A pedido do Ministério Público Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral suspendeu decisão da Justiça da 1ª Zona que autorizou os municípios de Sergipe a realizar gastos acima do limite imposto pela legislação. O mandado de segurança impetrado pela Procuradoria Regional Eleitoral atacou medida que liberou despesas com ações de publicidade institucional relacionadas à pandemia de covid-19. 

 

Ano eleitoral

De acordo com as regras legais brasileiras, os entes públicos, em anos de eleição, só podem gastar com publicidade o valor equivalente à média dos últimos três anos antes do pleito. O objetivo é impedir que o excesso de propaganda interfira no equilíbrio entre os candidatos. O requerimento avaliado pela Justiça Eleitoral da 1ª Zona foi apresentado pelo Sindicato das Agências de Propaganda do estado de Sergipe, e foi analisado administrativamente, o que impediu a participação do Ministério Público na análise do pedido.

 

Decisão descabida

No mandado de segurança, o procurador Regional Eleitoral, Heitor Alves Soares, argumentou que a decisão é descabida na forma e no conteúdo. Além de ter sido analisada administrativamente, quando deveria ser um pleito judicial, a decisão se estende a todo o estado de Sergipe, quando a 1ª Zona não tem jurisdição sobre esses municípios.

 

Pedido de suspensão

Além disso, explicou o procurador, a legislação eleitoral de fato prevê a suspensão do limite de gastos em casos “gravidade” ou de “urgente necessidade pública”. Mas o MP argumentou que cabe aos entes públicos afetados, e não a uma entidade privada, o reconhecimento da gravidade da situação e o pedido de suspensão do limite ao Tribunal Regional Eleitoral. 

 

Anulação

Junto ao pedido liminar de suspensão imediata da decisão, o mandado de segurança requereu, ao final do processo, a anulação de decisão que permitiu os gastos extras dos municípios. 

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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