Alguns estádios envolvidos na temporada sergipana do próximo ano mostram-se inapropriado para realização de jogos oficiais, mediante condições da estrutura física, que não é ideal para atender os atletas, imprensa esportiva, torcida ou estão em reformas, o que deixa a diretoria da Federação Sergipana de Futebol (FSF), “de olho” nas atitudes dos dirigentes clubísticos.

Deixar tudo para última hora, sem, sequer tomar providência fica difícil para evitar ter uma competição deficitária, pela necessidade de gastos com transportes de um município para outro, além, claro, das taxas absurdas que são cobradas por “alugueis” de praças, como foi o caso do estadual deste ano. O estádio Roberto Silva, em Pedrinhas, por exemplo, serviu a pelo menos quatro clubes (Lagarto, Olímpico, Boca Júnior e Itabaiana) e que não apresentava condições para receber jogos profissionais. Não tem búrica para jogadores reservas e comissão técnica e nem tribuna de imprensa, além da torcida que ficava espremida no considerado clássico da rodada.

Atualmente, o estádio Paulo Barreto de Menezes, em Lagarto, se encontra em reforma, realizada pelo Governo do Estado. Existe uma promessa que seja entregue em dezembro, nada confiável, por se tratar de uma obra e que não é qualquer, por ser uma reforma. A prova é, a diretoria do Lagarto já se prepara para um plano B, que é utilizar como mando de campo o “Albano Franco”, em Simão Dias, cidade próxima, no estadual.

O estádio Etelvino Mendonça, pertencente ao estado e que serve ao Itabaiana em jogos oficiais, podendo, também, servir ao Freipaulistano, em jogo promovidos pela Confederação Brasileira de Futebol, precisa atender uma determinação da Ministério Público Estadual (MPE), ainda, é uma incógnita, pois uma licitação que resolveria à situação foi suspensa pela Secretaria de Estado da Educação, Esporte e Lazer.

O Boca Júnior pretende mandar seus jogos na cidade de Carmópolis, no estádio “Fernando França”, mas não se sabe como anda o estado de conservação da praça esportiva municipal. Comenta-se que passou por uma reforma. Se realmente aconteceu a melhoria, é um estádio que tem condição de realizar e atender ao Leão. O anuncio da utilização do estádio pelo Boca, foi feito pelo vice-presidente do clube Sérgio Vieira. Sendo assim, o Francão não estará na mira da comissão de vistoria da FSF.

O Ariston Azevedo, em Nossa Senhora das Dores, único “estádio” privado, tem seus problemas estruturais, mas sempre vem passando pelo crivo dos dirigentes federativos, que solicita um melhora aqui, outra ali, e acaba liberando para realização dos jogos oficiais do colorado do interior, o Dorense Futebol Clube.

Quem depende do poder público acaba sofrendo no cumprimento de sua programação. Muitas das vezes o gestor municipal por não gostar do futebol ou qualquer outra coisa parecida, acaba não autorizando à realização de treinamento, e até mesmo para os jogos oficiais do representante da cidade em competições. A última opção não é lembrada ter ocorrida. Dificuldades semelhante passa o Freipaulistano, que numa conversa ou outra consegue solucionar à demanda de preparação para os seus compromissos.

Soluções

As diretorias do Confiança e Sergipe, buscam oferecer condições em seus estádios origens, o Sabino Ribeiro e o João Hora de Oliveira, respectivamente, que passam por serviços de melhorias nas unidades, atendendo inclusive, orientações feitas por órgãos fiscalizadores, mas já liberados para seus jogos, o que deixa os cartolas mais aliviados, para a realização dos considerados pequenos jogos e evitam gastos com taxas quando tem que jogar na Arena Batistão, única praça devidamente, mantida para uma boa partida de futebol.

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