Revelação do ano, Winnie vai levar o pop ao palco do Réveillon na Orla da Atalaia

Redação, 29 de Dezembro , 2019 - Atualizado em 29 de Dezembro, 2019


O Réveillon Aracaju 2020 será aberto por uma das revelações musicais de 2019: Winnie Souza. Sergipana, a cantora participou do programa The Voice Brasil e subirá ao palco da Orla da Atalaia às 21h do dia 31 de dezembro. No repertório, interpretações de artistas consagrados numa roupagem pop para abrir a festa de celebração a chegada de mais um ano, realizada pela Prefeitura de Aracaju em parceria com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp).

Para Winnie, 2019 foi um ano de muitas conquistas. Filha de cariocas e a mais nova de três filhos, única mulher do trio, a cantora aracajuana de 27 anos viu sua rotina se transformar entre a carreira em Relações Internacionais e os compromissos de uma agenda agitada de quem viu sua trajetória musical deslanchar e seu nome ser conhecido no Brasil inteiro. Ela vai se apresentar ao lado de Péricles, Patusco e do conterrâneo Kaelzinho Ferraz.

“Tenho extrema gratidão por ter sido tão bem recepcionada e recebida por todos os aracajuanos. Acredito que o show que vou apresentar seja uma forma de agradecer com o que sei fazer, com o que sinto que nasci para fazer. O ano de 2019 foi muito maravilhoso, então, essa será a minha forma de gratidão”, promete Winnie.

A aracajuana diz ter separado o repertório “com muito carinho” para atender às várias faixas etárias. “Vai ter Iza, Tiago Iorc, AnaVitória, Capital Inicial, Legião Urbana, Edson Gomes. Fiz questão de colocar um pouquinho de cada coisa com uma roupagem minha. O show está bem pop e animado, e quero que as pessoas se divirtam. É uma honra estar nesse palco porque sei que é um lugar onde muita gente gostaria de estar, então, faço isso com todo o respeito do mundo e tenho organizado tudo com o maior amor”, garante.

Mesmo que o país só tenha caído nas graças da sergipana neste ano, a história da cantora com a música veio de berço. Seu pai é o educador musical e maestro Carlos Magno, do Canarinhos de Aracaju, coral infantil no qual Winnie começou a desenvolver o seu talento.

“Antes de começar a cantar, eu já acompanhava meus pais nos eventos. Cresci musicalizando. Com 4, 5 anos de idade comecei a cantar com o meu irmão do meio. Quando entrei no coral, fiz o processo como os outros integrantes, com teoria musical, aulas de instrumentos. Fiquei até a adolescência e só saí por causa do vestibular”, contou Winnie.

Apesar de ter optado por estudar Relações Internacionais, a música sempre caminhou em paralelo e foi justamente as diferenças sociais que via dentro do coral que a fez escolher o curso na vida acadêmica.

Entre as viagens e estadas em outros países como profissão de Relações Internacionais, Winnie decidiu alçar outros voos. Em 2012, ela tentou, pela primeira vez, participar do programa The Voice Brasil, mas, não chegou a finalizar a inscrição. No entanto, foi a partir desse momento que ela deu voz ao sonho de ser cantora, literalmente.

“Só depois disso comecei a gravar material, lancei música com os meus irmãos e comecei a me jogar em dinâmicas de shows em bar, casamentos, eventos no interior e até na Bahia. De lá para cá que fui percebendo que estava tomando conta. Acabei me mudando para outros países, no meio do caminho. Até para dar seguimento ao meu curso. Mas, neste ano, graças à insistência de um grande amigo, fiz minha inscrição no The Voice e tudo aconteceu quando eu estava de malas prontas para ir morar em Bogotá”, relatou.

Hoje, com maior visibilidade, Winnie sente as mudanças. “Tudo mudou. Não digo só em termos de visibilidade, mas, como eu consigo trabalhar melhor a minha música, eu consigo atingir mais pessoas, fazendo o que eu sempre fiz, agora, com um olhar diferente. Eu posso explorar mais, colocar mais elementos. Eu posso falar mais coisas também. Penso que o que mais tem me impactado é a questão da representatividade, por eu ser mulher, por eu ser negra, por ser nordestina”, afirma.

Winnie afirma que por questões de contrato, não pôde lançar material, ainda, em 2019. "Porém, em 2020, eu já quero lançar um material novo, com músicas autorais e clipe”, destacou. Para o próximo ano, a cantora deseja que as pessoas possam correr atrás dos seus sonhos com persistência "e que possamos ter muitas alegrias e conquistas em 2020”, concluiu.

Da AAN


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