Judô representa oportunidade de ascensão para sergipanas

Redação, 20 de Fevereiro , 2020

Três jovens e o mesmo sonho, praticar judô. Essa arte marcial tem trazido outro significado para as vidas de Ana Clara, Ketylaine e Priscila, as meninas que aos 17 anos conseguiram destaque e despertaram o interesse de treinadores da Bahia. Esses são frutos do projeto “A escola vai ao Batalhão de Choque”, realização da Polícia Militar do Estado de Sergipe (PM/SE) em parceria com o Serviço Social da Indústria de Sergipe (SESI).

A partir deste mês as atletas passam a compor o time do projeto Judô Ação, em Jequié, município baiano. Uma iniciativa liderada pelo atleta da Seleção Brasileira de Judô, Diego Ferreira, que, junto com seu irmão Arlon Ferreira, deu início ao projeto no ano de 2007. O Judô Ação, assim como o projeto sergipano, já tirou diversas crianças e jovens da situação de vulnerabilidade social. Em 2017 foi criado o Centro de Treinamento de Judô, em parceria com o Rotary Club Jequié Norte, e implantado o alto rendimento, isso possibilitou que outros jovens, de estados diversos, pudessem morar na cidade para receber um treinamento mais específico.

Em Aracaju as atletas treinam no projeto “A Escola vai ao Batalhão de Choque” há pelo menos 6 anos. Para o treinador Élvio Marcelo essa é uma oportunidade de mudança de vida para as meninas. “É o objetivo do projeto e a minha missão, transformar a vida dessas crianças e dar oportunidade para que lá na frente elas se tornem cidadãs de bem. Isso aí vai abrir portas para que elas se tornem grandes competidoras não só no cenário regional, mas no cenário nacional”, afirma Marcelo.

Fabiana Bispo, mãe da atleta Ana Clara, enfatiza a importância do projeto na vida da filha. “Minha filha entrou lá com 10 anos, hoje com 17 anos já conheceu pessoas e lugares graças a esse incentivo. Agora está dando um grande passo na vida dela.”, destaca Fabiana.

Uma das atletas é Ketylaine, de 17 anos. Ela destaca que o judô a ajudou em várias esferas da sua vida. “O projeto me ajudou muito, tanto em questões psicológicas, quanto em questão física. Através do princípio do judô a gente aprende coisas que levaremos para essa nova jornada.”

Diego o treinador do projeto Judô Ação revela que “As novas integrantes terão uma rotina de 10 sessões treinamento em dois turnos, físico e técnico pela manhã e específico de Judô à noite. Lembrando que a tarde elas estarão estudando, algo que priorizamos muito aqui.”.

 A Escola vai ao Batalhão de Choque

Projeto social composto por 160 pessoas que treinam nas instalações do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) da Polícia Militar (PM/SE), que tem uma lista de espera com cerca de 200 interessados em ingressar no esporte. As aulas são ministradas pelo cabo Élvio, que possui licenciatura em educação física e é faixa preta segundo dan pela Confederação Brasileira de Judô, e uma equipe de voluntários que se uniram à causa. Criado pelo coronel Carlos Rolemberg (PM/SE) o "A Escola vai ao Batalhão de Choque", que completa 9 anos no mês de agosto, iniciou sua atuação apenas com os jovens do bairro América, mas hoje já recebe alunos de outras localidades e traz ótimos resultados para Sergipe. O SESI é parceiro desde 2011 quando o projeto foi criado.

Fonte: Unicom/FIES


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