Pesquisa busca analisar a saúde mental de estudantes durante o isolamento

Redação, 11 de Maio , 2020 - Atualizado em 11 de Maio, 2020


Manter uma boa saúde mental tem sido um dos desafios provenientes do isolamento, especialmente para os mais jovens, acostumados com uma rotina intensa de estudos, lazer e convívio social. Para entender melhor este quadro, a psicóloga Lavínia Andrade, sob a coordenação do professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e doutor em Psicologia Elder Cerqueira, deu início a uma pesquisa sobre estratégias de regulação emocional, voltada especificamente para estudantes do Ensino Médio. 

A ideia do estudo, que tem como foco jovens de 14 a 24 anos, é contribuir com dados que possam identificar formas de lidar com problemas que, possivelmente, se desenvolvam durante o período de quarentena. Através de um questionário sociodemográfico disponibilizado em plataforma digital, alunos de escolas da rede pública e privada podem participar, de maneira anônima, respondendo algumas perguntas de múltipla escolha elaboradas pelos pesquisadores. 

De acordo com Lavínia, o novo cenário sem aulas presenciais e atividades coletivas nas escolas pode desencadear alguns transtornos, como ansiedade e depressão. “O que está acontecendo é algo novo. Não há material na literatura relacionado a pandemias e suspensão de aulas, então precisamos conhecer esse fenômeno para atuar de forma científica”, explica. 

Além disso, a psicóloga pretende chamar a atenção para a necessidade e importância de cuidar não somente do conteúdo curricular das disciplinas, mas, também, da saúde mental dos alunos.

“De uma forma geral, há um movimento no sentido de transmitir aulas e repor conteúdos, mas é preciso olhar com cuidado para esse momento, ver se o aluno sente-se capaz de realizar as atividades, como está lidando com essa situação, o quanto ele acredita nesse recurso on-line. É importante observar se o jovem está, por exemplo, caminhando para uma compulsão alimentar ou uso de álcool, como estratégia desadaptativa de regulação. O objetivo é trazer esses dados dentro desse recorte, para que possamos pensar em estratégias para lidar com estas questões”, detalha Lavínia.

Para colaborar com a importante pesquisa, basta o estudante de 14 a 24 anos acessar o endereço https://bit.ly/2YHrhgN e responder as perguntas, de forma anônima.

 

Por: Assessoria de imprensa


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