"Defender LGBT é coisa de humano", afirma presidente do Diversidade Tucana

Redação, 22 de Maio , 2020

A presidente do Diversidade Tucana de Sergipe, Tauana Cândido, participou, no último domingo (17) de uma live promovida pela Executiva Nacional do Secretariado em celebração ao Mês de Combate a LGBTFobia. Foram abordados os diretos conquistados pela população LGBT, os desafios ainda enfrentados e a importância do apoio do PSDB.

Tauana iniciou sua participação na live ressaltando que a defesa dos LGBTs transcende ideologias políticas. "Defender LGBT é coisa de humano, independente de ser de direita ou de esquerda", afirmou.

A presidente relembrou sua filiação ao PSDB e a missão de presidir o Diversidade em Sergipe. "Eu me filiei e quando o ex-senador Eduardo Amorim assumiu a presidência do Diretório Estadual me convidou para presidir o Diversidade Tucana. Eu aceitei o convite e comecei a trabalhar para fortalecer o secretariado, junto com a militância que temos e que é muito ativa. É muito bom estar a frente do Diversidade Tucana porque a gente tem uma visão do que realmente é política e do é ser LGBT", destacou.

O apoio do partido ao segmento também foi um dos pontos elencados. "Ser LGBT no PSDB não é algo difícil, pois o partido nos dá cada vez mais subsídios para desenvolver o trabalho. Além de ser um partido que tem história. O primeiro presidente da República a segurar uma bandeira LGBT, que fez uma grande militância e defendeu a causa foi Fernando Henrique. Ele abriu as portas para a então comunidade, que hoje é população LGBT, adentrar cada vez mais na política e ter visibilidade e notoriedade no maior país da América Latina, que é o nosso", salientou Tauana.

LGBTFobia é crime

Entre as conquistas dos LGBTs, foi destacado a equiparação da LGBTFobia ao crime de racismo. "Foi um grande avanço conseguir que a nossa Suprema Corte equiparasse a LGBTFobia ao crime de racismo, pois é imprescritível e inafiançável. Se alguém cometeu um crime de LGBTFobia há 10 anos atrás, ele não prescreve. Se alguém cometer LGBTFobia hoje, daqui a 20 anos ele não vai prescrever. Por ser inafiançável, o cidadão preso em flagrante delito não vai ter como pagar e ser solto, ou seja, não poderá responder em liberdade", detalhou.

"O que precisamos fazer daqui pra frente é ampliar os canais de denúncia. Temos uma Lei e precisamos colocá-la em prática, usar esse mecanismo que temos nas mãos para nós protegermos", finalizou Tauana. O vídeo completo da live pode ser visualizado no perfil do Diversidade Tucana no Instagram - @diversidadetucanabr.

Fonte: Assessoria de Imprensa 


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