Saese esclarece sobre possível falta de abastecimento de alguns medicamentos

Redação, 02 de Junho , 2020 - Atualizado em 02 de Junho, 2020


O presidente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de Sergipe (Saese), Milton Simões, alertou as autoridades, na última semana, por meio de um vídeo gravado dentro da farmácia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), sobre a possibilidade de um futuro desabastecimento de três medicamentos que são utilizados no momento em que o paciente é entubado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI’s). 
 
Sobre o assunto, o anestesiologista esclarece que essa falta de medicação não é apenas um problema local e nem uma negligência do governo de Sergipe, pois devido ao uso dessas medicações em âmbito nacional e mundial, por conta da grande demanda, os laboratórios vem sentido dificuldades na produção das medicações.
 
De acordo com Milton, em todo o mundo está havendo falta dos medicamentos em virtude do alto número de pacientes infectados pela covid-19 e que estão sendo internados em UTI’s. “Por isso, os anestesiologistas têm recebido uma alerta sobre a falta de alguns medicamentos essenciais para entubação dos pacientes cirúrgicos, pacientes que necessitam realizar qualquer tipo de cirurgia, assim como aqueles pacientes que estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que vão precisar de ventilação mecânica. É o caso de alguns pacientes com Covid-19”, disse o presidente da Saese. 
 
“Recebemos esse alerta de alguns laboratórios e os estoques das farmácias dos Hospitais estão nos alertando também. Esses medicamentos são: Cisatracúrio, Succinil Colin e Rocurônio. São substâncias que servem para bloquear o sistema neuromuscular e manter o paciente sedado durante o processo de entubação. Na farmácia do Huse, por enquanto, há abastecimento, mas com risco de desabastecimento futuro se não for reposto o estoque. Por isso, fica o alerta”, explicou.
 
Milton Simões recomendou que as cirurgias que podem ser adiadas, mais do que nunca, devem ser remarcadas até que a pandemia tenha a sua curva em declínio. “Não sabemos se alcançamos o pico da doença e já estamos buscando alternativas, por meio de outras medicações que possam substituir essas medicações citadas acima. Claro que em alguns casos não há como substituir. Lembrando que o Estado está ciente disso e as pessoas responsáveis já estão tomando providências. Por enquanto, nenhuma cirurgia de risco está sendo suspensa por falta de medicação, estamos apenas alertando para o risco de desabastecimento”, reforçou.
 
Ascom/Saese


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