Tiradentes Innovation Center auxilia no desenvolvimento de um capacete, interface que liga o paciente ao ventilador mecânico

Redação, 06 de Junho , 2020

Desde quando iniciou a pandemia do novo coronavírus, a solidariedade tem sido o foco de diversas empresas e instituições que trabalham incessantemente para o combate à Covid-19. O Tiradentes Innovation Center – TIC, Centro de Inovação do Grupo Tiradentes, é um grande exemplo. Além da produção em larga escala de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, o TIC tem auxiliado no desenvolvimento de um capacete, interface que liga o paciente ao respirador mecânico.

A ideia surgiu a partir da necessidade dos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus que chegam aos hospitais e precisam da ventilação mecânica. No caso do capacete, o equipamento é utilizado de forma não invasiva. “Esta nova ação consiste em um processo de desenvolvimento do protótipo e validação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Nós iniciamos com a proteção dos profissionais de saúde e, agora, trabalhamos em uma necessidade de ampliação da capacidade e utilização de respiradores mecânicos devido ao aumento progressivo do número de casos”, declara o gerente do Tiradentes Innovation Center, José Rabelo.

Para o superintendente do Hospital Universitário de Lagarto e coordenador do projeto, Manoel Luiz Cerqueira Neto, a ideia era reproduzir um dispositivo que já era utilizado, com um grande diferencial, o baixo custo. Além disso, ser viabilizado por hospitais públicos, privados e aplicado preventivamente em pacientes com insuficiência respiratória para evitar a intubação.

“A maioria dos pacientes que procura o sistema de saúde necessita de um suporte ventilatório seja não invasivo ou invasivo. Neste último caso, insere um tubo que passa pela boca até a traqueia, recurso implementado em pacientes mais graves”, declara.
“Existe um dispositivo que faz a conexão entre o respirador e o paciente sem ser o tubo, ou seja, a ventilação não invasiva. O capacete é um exemplo e consegue oferecer a segurança dos níveis pressóricos e a não liberação de aerossóis para o ambiente. Com a pressão positiva, vai ajudar o paciente no processo de respiração, facilitando a entrada e saída do ar, mantendo os pulmões expandidos e melhorando as trocas gasosas”, explica Manoel.

Por causa do alto custo e com a escassez do equipamento, o grupo de pesquisadores construiu uma interface de forma mais simples, com baixo custo. “O projeto está praticamente finalizado. A ideia é fazer uma força-tarefa para a produção desse capacete em grande quantidade, por meio de empresas, como o Tiradentes Innovation Center, que também nos ajudam neste desenvolvimento”, enfatiza. Para o desenvolvimento do protótipo, o projeto também conta com a parceria da Universidade Federal de Sergipe e dos Hospitais Universitários de Aracaju e Lagarto.
Para o gestor do Tiradentes Innovation Center, José Rabelo, estar inserido nesse contexto de cooperação e colaboração tem uma importância imensa. “Significa dizer que estamos fazendo o nosso papel na sociedade, ajudando e nos esforçando ao máximo para a resolução de problemas reais, demandas imediatas e que envolvem riscos à saúde”, salienta.

Outras ações de combate ao novo coronavírus

Para se ter uma ideia do impacto das ações do Tiradentes Innovation Center na saúde do estado de Sergipe, já foram produzidos mais de 4.350 viseiras máscaras face shield, mais de 2.200 viseiras óculos de proteção, 650 óculos de proteção, mais de 220 suportes para máscaras face shield e 16 máscaras Delfi-Tron. Todos os EPIs foram doados para profissionais de saúde que atuam na linha de frente e enfrentamento do novo coronavírus.

“O Tiradentes Innovation Center tem como objetivo, além de estimular, participar de toda concepção da ideia até a utilização do usuário final, juntamente com integrantes do ecossistema de inovação que são as instituições, empresas e pessoas físicas. É um ciclo de um processo de inovação que vai desde a problemática, a participação da ideia até o desenvolvimento, a execução e entrega”, observa Rabelo.

Com as novas demandas e quantidade de produção, o Centro de Inovação também investiu em novos equipamentos. “Durante as ações, ampliamos e fizemos a aquisição de mais três impressoras 3D para nos auxiliar na produtividade. Além disso, o nosso Espaço Maker possui, entre outros equipamentos, uma cortadora a laser que contribui para a produção dos EPIs”, finaliza o gestor. Entre outras ações, o TIC faz parte da rede de proteção que congrega diversas instituições sergipanas, por meio do projeto “Cuidar de quem cuida da gente”.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Unit


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