André Moura é convidado a retornar ao Governo do Rio após derrota de Witzel ma Alerj

Redação, 16 de Junho , 2020

Em um gesto para tentar reconstruir sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o governador Wilson Witzel (PSC) convidou o ex-secretário André Moura para retornar ao governo.

Responsável pela articulação política entre o Executivo e o Legislativo fluminenses de maio de 2019 até o final do mês passado, Moura conta com bom trânsito entre os parlamentares, mas já os avisou que não pretende retornar ao cargo.

Deputados afirmaram que, se tivesse continuado no cargo, Moura seria capaz de articular e impedir a acachapante derrota de 69 a 0 no plenário, em votação simbólica que abriu o processo de impeachment do governador. 

Enquanto o governo se movimenta nos bastidores, a Alerj já tem 23 dos 25 nomes que irão compor os representantes da primeira comissão que irá analisar a admissibilidade do pedido de impeachment do governador Wilson Witzel.

Até agora, faltam apenas os representantes do PSL, que tem a maior bancada, e do DEM, que comanda a Secretaria de Obras do governo Witzel.

Até o momento, já estão definidos, por exemplo: Alexandre Freitas (Novo), Chicão Machado (PSD), Dionísio Lins (PP), Eliomar Coelho (PSOL), Enfermeira Rejane (PCdoB), João Peixoto (Democracia Cristã), Martha Rocha (PDT), Márcio Canella (MDB), Renan Ferreirinha (PSB), Rodrigo Bacelar (Solidariedade), Val do Ceasa (Patriota), Valdecy da Saúde (PHS), Waldeck Carneiro (PT) e Luiz Paulo (PSDB), um dos autores do pedido de impeachment aceito pela Casa.

Pelo PSC, partido governador Wilson Witzel, foi escolhido Léo Vieira, vice-líder do partido na Alerj até 29 de maio, quando entregou o cargo, assim como fez o então líder do governo, Márcio Pacheco, da mesma sigla.

Há ainda outros deputados de partidos que só têm um representante — caso do ex-jogador Bebeto (Podemos). No entanto, até o momento, eles ainda não tinham enviado ofícios à mesa diretora.

Embora haja diferenças entre os partidos, a maioria deles optou por excluir candidatos a prefeito e vice-prefeito nas eleições desse ano da comissão, para evitar que se dividam entre a pré-campanha e os trabalhos de investigação.

Essa comissão definirá a admissibilidade do pedido. O governador será notificado para apresentar sua defesa no prazo de dez sessões ordinárias, o que dá, em média, um mês e meio.

A comissão terá um prazo de cinco sessões, contadas a partir do recebimento da defesa ou do prazo de dez sessões para a defesa, para emitir um parecer, que será lido em plenário e colocado em votação. Após a discussão, será aberta votação nominal, para definir o recebimento da denúncia. 

Caso os deputados aprovem o recebimento, o governador será então afastado do cargo e será formada uma segunda comissão, com cinco deputados estaduais eleitos por seus pares e cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), escolhidos por sorteio, além do presidente do Tribunal de Justiça, que terá direito a voto de minerva.

Fonte: CNN


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