Violência contra a mulher é pauta que preocupa a senadora Maria do Carmo

Redação, 07 de Julho , 2020

Autora do Projeto de Lei que cria o Botão do Pânico, a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) ratificou hoje (7) a sua preocupação com o alto índice de violência contra a mulher, situação que vem sendo potencializada nesse momento de pandemia. “Além do medo da Covid-19, as mulheres, infelizmente, enfrentam a dor provocada pelo vírus da violência, invariavelmente, praticada por pessoas com as quais elas convivem”, enfatizou a parlamentar.

Maria do Carmo citou números de um relatório produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a pedido do Banco Mundial, que revelam aumento no número de registros em pelo menos 12 Estados e, em alguns casos, como ´Acre, de forma ainda mais assustadora, pois entre março e abril, o índice chegou a 300%, num comparativo com o mesmo período do ano passado.

A senadora sergipana ressaltou que, nesse momento de isolamento, tão importante para evitar a proliferação do novo coronavírus, as mulheres enfrentam desafios ainda maiores, pois na maioria da vezes estão sob o mesmo teto com os agressores e, por estarem no mesmo ambiente, têm dificuldade de denunciá-los ou pedir ajuda.

“Há toda uma rede funcionando em várias partes de país para inibir essa onda de violência, que muitas vezes culmina em feminícidio, mas, lamentavelmente, o quadro é muito preocupante”, reconheceu Maria do Carmo, ao destacar a importância da campanha Sinal Vermelho para a Violência Doméstica, lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e abraçada por diversos setores públicos e privados.

Para Maria, essa é mais uma iniciativa importante que tem o objetivo de ajudar mulheres em situação de violência a pedirem ajuda nas farmácias do país. “A intenção dessa campanha é tornar locais facilmente acessíveis como ponto de apoio à mulher vítima de violência doméstica, onde de forma silenciosa ao mostrar o X vermelho na mão, automaticamente deve ser ajudada por farmacêuticos e/ou atendentes que chamarão as forças policiais para as medidas cabíveis”, explicou Maria do Carmo.

A coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica do CNJ, conselheira Maria Cristiana Ziouva, ressaltou que o X vermelho na palma da mão, “que pode ser feito com caneta ou mesmo um batom, a vítima sinaliza que está em situação de violência. Com o nome e endereço da mulher em mãos, os atendentes das farmácias e drogarias que aderirem à campanha deverão ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação”.

A Campanha Sinal Vermelho conta com o apoio da Abrafarma, Abrafad, Instituto Mary Kay, Grupo Mulheres do Brasil, Mulheres do Varejo, Conselho Federal de Farmácias, Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil, Conselho Nacional dos Comandantes Gerais, Colégio das Coordenadorias Estaduais da Mulher em Situação de Violência Doméstica, Fonavid, Ministério Público do Trabalho, Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

(Da Assessoria de Imprensa da Senadora Maria do Carmo, com informações da Agência Brasil e CNJ) 


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