"Airbags mortais": GM confirma recall em mais de 235 mil veículos no Brasil

Redação, 27 de Julho , 2020

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), informou nesta sexta-feira (24), que a General Motors formalizou hoje o recall de 235.845 veículos dos modelos Chevrolet Celta, anos 2013 a 2016, e Chevrolet Classic, anos 2013 a 2016. A GM foi notificada pelo MJSP dias depois da conclusão de uma investigação feita por policiais civis e peritos, e que durou sete meses, em Sergipe.

Os proprietários dos automóveis convocados devem entrar em contato imediato com uma concessionária da marca para agendar a substituição do airbag do lado do motorista. Durante a semana, o Procon de Sergipe já havia enviado para a Secretaria Nacional do Consumidor ofício com cópia do laudo e providências administrativas tomadas em Sergipe.

"É uma vitória do consumidor, que não deve estar vulnerável a um airbag que pode tirar sua vida. Há um processo administrativo aberto no MJSP e vamos acompanhar até o final", reforçou a diretora do Procon de Sergipe, Raquel Martins.

Mais de 4 milhões de veículos de diversas marcas são alvo de recall somente no Brasil por conta de airbags defeituosos dessa fabricante e já existem duas mortes confirmadas no País.

Confira o chassi e a data de fabricação dos veículos convocados:

Chevrolet Celta 91.573 veículos
Modelos 2013 a 2016
Chassis de DG124288 a GG100849
Produção de 22 de agosto de 2012 a 15 de abril de 2015 +
Chevrolet Classic 144.272
veículos Modelos 2013 a 2016
Chassis de DB186193 a GR160004
Produção de 04 de julho de 2012 a 10 de junho de 2016.

Segundo a GM, o serviço é necessário pois em caso de colisão, ocasião na qual o acionamento do sistema de airbag é esperado, constatou-se a possibilidade de falha do componente insuflador do airbag do volante do veículo. "Foi exatamente o que nossa perícia constatou no laudo pericial enviado à Delegacia de Delitos de Trânsito de Sergipe", ressaltou o perito Luciano Homem, diretor do Instituto de Criminalística de Sergipe.

A GM ainda informou que "devido a uma possível degradação do insuflador, o componente torna-se sujeito a romper-se. Caso isso ocorra, poderá haver a dispersão de fragmentos de metal de sua carcaça, podendo causar danos materiais, lesões físicas graves, ou até mesmo fatais, ao motorista e aos ocupantes do veículo", comunicou.

"E foi um desses componentes que matou um motorista em Aracaju, com uma das peças atingindo seu pescoço", explicou a delegada Daniela Lima, da Delegacia de Delitos de Trânsito da Polícia Civil de Sergipe.

Fonte: SSP/SE


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