Mais de seis mil vítimas de queda foram registradas no Hospital João Alves Filho

Idosos e crianças são principais vítimas

Redação, 02 de Dezembro , 2020

De janeiro a novembro deste ano, de acordo com dados do Sistema Integrado de Informatização de Ambiente Hospitalar (Hospub), o Pronto Socorro do Hospital de Urgências Governador João Alves Filho registrou 6.460 vítimas de queda das mais diversas causas. Um fato que chama a atenção é que muitas das vítimas são idosos que acabam se acidentando em casa com as tarefas domésticas. As crianças também fazem parte das estatísticas porque estão a maior parte do tempo em casa por causa da pandemia da Covid-19.

Semanalmente, diversos casos de queda são registrados no hospital. São crianças, jovens e idosos vítimas de queda de árvore, queda de bicicleta, de moto, queda de telhado, da própria altura e queda de animais. Vale ressaltar que alguns cuidados são importantes para a prevenção desses acidentes. No caso de idosos é importante investigar a estrutura óssea mais fragilizada e os familiares devem ter todo o cuidado de adaptar os lugares da casa de acordo com as dificuldades das pessoas mais velhas. Já com crianças e jovens, o ideal é supervisionar as brincadeiras com maior impacto.

Os casos que mais chegam ao Pronto Socorro do hospital são vítimas com fratura de fêmur, tíbia, punho, joelho, quadril e até mesmo com pancadas na cabeça, decorrentes da queda de costas. Fazer uma atividade física, reposição de cálcio, exposição ao sol, além de alimentação saudável e eliminação de fatores de risco como obesidade, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo são fundamentais para garantia de ossos fortes e saudáveis.

Para a médica geriatra do Hospital, Juliana Santana, algumas dicas são fundamentais para que o idoso tenha o cuidado necessário principalmente dentro de casa. “Para prevenir quedas, a gente deve ter dois olhares: um para o olhar externo ao idoso, que é o olhar do ambiente; e o olhar interno, que são questões relacionadas ao idoso. Uma casa segura, um piso não escorregadio, boa iluminação, poucos móveis, evitar fios atravessados na casa, evitar tapetes, cuidados com animais na casa, barras de segurança, deixar os objetos de uso do idoso ao alcance dele, massa muscular boa, alimentação correta, dentro do horário, cuidar da higienização, entre outros”, informou.

É necessário, ainda, tratar as doenças cardiovasculares como a arritmia e insuficiência cardíaca, que podem aumentar risco de queda, assim como questões sensoriais como visão e audição, que estão relacionadas ao equilíbrio e podem aumentar o risco de queda, artrose de joelho e desidratação.


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