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350 ANOS: SANTO ANTÔNIO, O PEREGRINO.

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Santo Antônio em peregrinação à matriz de Nossa Senhora do Bom Parto.

E, dando sequência às comemorações do Sétimo Jubileu de 350 anos de criação da Paróquia de Santo Antônio e Almas, Santo Antônio, nem fugiu, nem escolheu outra quixabeira para pousar.(*)

Hoje à noite, em procissão, devidamente acompanhada pela banda da Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, a imagem do Santo deixou a centenária primeira matriz do interior de Sergipe, e, sob cortejo de fiéis, iniciou uma visita à paróquia-filha de Nossa Senhora do Bom Parto, a segunda mais antiga do sítio urbano, que estará em festa da sua padroeira até o próximo dia 30, última quinta-feira, deste janeiro de 2025.

Além das seis paróquias urbanas, de Itabaiana, filhas de Santo Antônio e Almas, são também filhas diretas as paróquias: do Sagrado Coração de Jesus, de Ribeirópolis; Nossa Senhora da Boa Hora do Campo do Brito; São Paulo, de Frei Paulo; e Santa Terezinha, de Moita Bonita.

São “netas”, todas as demais, dessas, derivadas: São Domingos de Gusmão, de São Domingos; Sagrado Coração de Jesus, de Carira; São José, do Pinhão; São Francisco de Assis, de Macambira; Nossa Senhora do Patrocínio, da Pedra Mole e Nossa Senhora Aparecida, da cidade de mesmo nome.

São também “netas”, as de Nossa Senhora da Conceição, do povoado Alagadiço e Menino Jesus, do povoado Mocambo, oriundas da Paróquia de São Paulo, de Frei Paulo; e São Sebastião, do povoado Serra do Machado, oriunda da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Ribeirópolis.

Não definível os respectivos status, mas ainda caberiam na família Santo Antônio e Almas, as paróquias: de São João Batista, de Areia Branca; Nossa Senhora da Conceição, de Riachuelo; Santa Rosa de Lima, da cidade de mesmo nome; São José e Santa Dulce de Malhador, e de São Miguel, do Aleixo.

É que, antes de ser de Nossa Senhora da Dores, a partir de 1859, São Miguel do Aleixo e toda a margem direita do rio Sergipe era de Itabaiana e sua paróquia. Do mesmo modo, antes de ser de Laranjeiras e Riachuelo, Areia Branca foi Itabaiana, até 1874. Assim também Malhador. A própria Riachuelo, como povoado Rio de Sergipe, na passagem de São Gonçalo, foi disputado por Santo Antônio e Almas e Nossa Senhora do Socorro da Cotinguiba até ser completamente integrado à Paróquia Nossa Senhora do Socorro, em fins do século XVIII (**). Santa Rosa de Lima foi tirada da Itabaiana e anexada à Divina Pastora, só em 1896.

Santo Antônio não teria tempo, até 30 de outubro de visitar todas elas.

Em tempo: por ironia, São Miguel, a quem o Padre Sebastião Pedroso de Góis intentou incutir como devoção principal do itabaianense, não pegou. E foi ressurgir como padroeiro em São Miguel do Aleixo, depois da área desmembrada de Itabaiana, e adicionada a Nossa Senhora das Dores.

Ao dirigir as comemorações do 7º jubileu de Ouro – 350 anos – da criação da Paróquia de Santo Antônio e Almas, e naturalmente de fundação da cidade, o Padre Marcos Rogério traz-nos à reflexão do porque realmente Itabaiana é grande
Em 1975, nos 300 anos, falou-se no Congresso Eucarístico, e nada sobre a data, Houve um cochilo; dessa vez, não.

(*) Vide Lenda de Santo Antônio fujão.

(**) Conforme cartas paroquiais de 1757, ao Conselho Ultramarino; e mapa de 1825

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