A partir de 1º de novembro, transferências acima de R$ 200 exigem cadastro de dispositivo
O sistema de pagamentos instantâneos Pix, amplamente utilizado no Brasil, passa a adotar medidas de segurança mais rígidas a partir desta sexta-feira (1º) para prevenir fraudes. Transferências superiores a R$ 200 só poderão ser realizadas por meio de dispositivos previamente cadastrados pelo usuário junto à instituição financeira. Para transações em dispositivos não registrados, haverá um limite diário de R$ 1 mil. Esta nova regra, definida pelo Banco Central (BC), não alterará o funcionamento para os dispositivos que já foram utilizados para Pix anteriormente.
Além das novas exigências para dispositivos, as instituições financeiras terão de aprimorar seus sistemas de segurança, com ferramentas capazes de detectar operações atípicas ou incoerentes com o perfil de uso do cliente. Essas mudanças permitirão, por exemplo, o bloqueio cautelar de transações suspeitas e o aumento do tempo de análise em caso de detecção de movimentações fora do padrão do usuário. Caso sejam confirmadas atividades fraudulentas, as instituições poderão até mesmo encerrar a conta do cliente envolvido.
Pix Automático: Nova Modalidade Prevista para 2025
Em junho de 2025, o BC lançará o Pix Automático, uma opção que facilitará pagamentos recorrentes. Com essa modalidade, usuários poderão autorizar cobranças automáticas para serviços mensais como contas de água, luz, telefonia, educação e planos de saúde, entre outros. O Pix Automático permitirá o débito periódico sem a necessidade de autenticação a cada transação, promovendo maior comodidade e reduzindo custos operacionais para as empresas.
O Banco Central estima que o novo serviço ajudará a diminuir os índices de inadimplência, além de baratear o processo de cobrança para as empresas, trazendo economia e praticidade tanto para consumidores quanto para prestadores de serviços.
