Policiais Civis protestam em Aracaju contra abusos de autoridade e perseguições

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inpol/SE denuncia supostos abusos praticados por delegados e defende categoria; ato reúne dirigentes sindicais do Nordeste.

Na manhã desta segunda-feira (20), policiais civis de Sergipe, representados pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), realizaram um ato em frente à Corregedoria Geral da Polícia Civil, em Aracaju. O protesto teve como objetivo denunciar supostas perseguições a representantes sindicais e práticas de abuso de autoridade.

A manifestação ocorre em meio a acusações de retaliação contra dirigentes sindicais após a realização da Operação “Puro Sangue”, que investigou irregularidades nas delegacias. De acordo com o presidente do Sinpol/SE, Jean Rezende, a categoria está sendo alvo de inquéritos que ele considera injustos.

“Não podemos aceitar um sistema onde delegados fazem o que querem, quando querem. Estamos sendo perseguidos por fazer nosso trabalho com excelência e responsabilidade. Essa luta não é só do Sinpol, é de toda a categoria”, afirmou Rezende.

A mobilização contou com a presença de líderes sindicais de outros estados, como Tony Brito, presidente da Feipol/NE, e Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol/PE, além de outros representantes da região Nordeste.

O QUE DIZ A POLÍCIA CIVIL
Em nota pública, a Delegacia-Geral da Polícia Civil esclareceu que o inquérito em questão foi aberto para investigar a conduta de dirigentes sindicais na condução de um estagiário da 1ª Delegacia Metropolitana para a Central de Flagrantes.

O órgão destacou que o procedimento não está relacionado à atividade sindical, mas ao relato de um estagiário que registrou boletim de ocorrência alegando constrangimento após ter sua imagem exposta nas redes sociais e na imprensa. A situação está sendo investigada com base na Lei de Abuso de Autoridade.

Segundo informações apuradas, o estagiário estaria dirigindo um veículo oficial entregue a ele pelo delegado titular da 1ª Delegacia Metropolitana, fato que também motivou um inquérito para apurar a conduta do delegado.

A Delegacia-Geral reforçou o compromisso com o diálogo e o respeito aos direitos dos servidores, destacando que o direito à manifestação será sempre respeitado.

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