Os ex-presidentes da República geraram um custo de R$ 8,7 milhões à União em 2024, conforme levantamento realizado com base nos dados divulgados pela Casa Civil. Entre os gastos, Dilma Rousseff (PT), atualmente morando na China, foi a que mais utilizou recursos públicos, somando R$ 1,92 milhão. Em seguida, estão Fernando Collor (R$ 1,89 milhão), Jair Bolsonaro (R$ 1,71 milhão) e Michel Temer (R$ 1,42 milhão).
Os valores cobrem despesas com remunerações, gratificações, diárias e passagens dos assessores das autoridades. Segundo legislação vigente, cada ex-presidente tem direito a uma equipe composta por até oito servidores: quatro para segurança e apoio pessoal, dois para assessoramento e dois motoristas, além do uso de dois veículos oficiais. Embora os ex-presidentes não recebam diárias ou reembolsos por passagens aéreas, suas equipes geram despesas com diárias nacionais e internacionais, passagens, locação de transportes, telefonia, manutenção dos veículos e combustível.
Os cargos da equipe pessoal são de livre escolha dos ex-chefes do Executivo e não são vitalícios, permanecendo ativos enquanto houver a necessidade ou nomeação. O custo, frequentemente criticado por parte da sociedade, reflete a estrutura prevista para garantir suporte e segurança às figuras que já ocuparam o mais alto cargo do Executivo federal.
Foto e informações: Metropoles