Os pais dos povoados Bita, Lavandeira, Oiteiros, Quissamã, Pai André e Santo Inácio temem que a falta de informações claras sobre o transporte escolar
Pais de estudantes da zona rural de Nossa Senhora do Socorro manifestaram preocupação com a continuidade do transporte escolar em 2025. Diante disso, o Ministério Público de Contas de Sergipe (MPC-SE) promoveu uma reunião nesta terça-feira, 21, para discutir o tema com representantes da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc).
Os pais dos povoados Bita, Lavandeira, Oiteiros, Quissamã, Pai André e Santo Inácio temem que a falta de informações claras sobre o transporte escolar para o próximo ano letivo comprometa o acesso de seus filhos à educação. Um aviso da Seduc sobre os procedimentos de matrícula, que mencionou o transporte, gerou dúvidas e insegurança entre os moradores.
O procurador-geral do MPC-SE, Eduardo Côrtes, destacou a urgência em encontrar uma solução para garantir o transporte escolar aos estudantes da zona rural, lembrando que a questão já havia sido levantada em 2024. A logística do transporte, considerando a proximidade de alguns povoados com Aracaju, também foi abordada como um ponto crucial a ser analisado.
O procurador João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, que também é coordenador do Pacto pela Educação, reforçou a necessidade de assegurar a locomoção de todos os alunos. Na ausência de unidades escolares nos povoados, os critérios da racionalidade e eficiência na gestão do transporte escolar precisam ser analisados, conforme expôs Bandeira de Mello.
Ficou acordado que uma nova reunião será agendada com a participação do secretário da Seduc, diretores da pasta, o conselheiro José Carlos Felizola, representantes dos pais e procuradores do MPC-SE. O objetivo é encontrar uma solução definitiva para garantir o transporte escolar aos estudantes da zona rural de Socorro.
Além dos membros do MPC-SE, estiveram presentes a diretora de Transporte da Seduc, Sandra Ribeiro, e o coordenador Sidney de Melo Carvalho, da 5º Coordenadoria de Controle e Inspeção (CCI).
Foto: Cleverton Ribeiro