Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Oxford identificou que os sintomas do câncer de pâncreas podem aparecer até um ano antes do diagnóstico. A pesquisa analisou mais de 24 mil pacientes na Inglaterra entre 2000 e 2017, comparando os sinais apresentados pelos diagnosticados com aqueles que não desenvolveram a doença. A descoberta pode ser essencial para um diagnóstico mais precoce dessa condição agressiva.
Entre os principais sintomas observados estão pele amarelada (icterícia), urina escura, fadiga constante, perda de apetite e emagrecimento inexplicável. Além disso, os cientistas identificaram outros sinais menos comuns, como diarreia, dor abdominal, azia, febre, coceira e sede excessiva. Esses sintomas variam conforme os dois principais tipos de câncer de pâncreas: adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) e tumores neuroendócrinos pancreáticos (TNE-P).
A dificuldade no diagnóstico precoce se deve ao fato de que os sintomas iniciais podem ser inespecíficos ou confundidos com problemas gastrointestinais comuns. No entanto, os pesquisadores ressaltam que a presença de múltiplos sinais pode ser um indicativo para uma investigação mais detalhada. A detecção antecipada é fundamental para aumentar as chances de tratamento e melhorar a sobrevida dos pacientes.
Os especialistas defendem que médicos e profissionais da saúde devem estar atentos a esses sintomas e considerá-los no rastreamento de possíveis casos. O estudo reforça a importância de exames complementares para identificar a doença em seus estágios iniciais, quando ainda há opções terapêuticas mais eficazes.
Diante dessas descobertas, os pesquisadores de Oxford esperam que a comunidade médica utilize essas informações para aprimorar os protocolos de diagnóstico e oferecer uma abordagem mais rápida e eficaz aos pacientes. A conscientização sobre os sintomas e a busca precoce por atendimento médico podem ser determinantes para salvar vidas.
#CâncerDePâncreas #Saúde #DiagnósticoPrecoce #PesquisaMédica #Prevenção