A tadalafila, medicamento originalmente indicado para o tratamento da disfunção erétil, ganhou uma nova faceta no cenário fitness do país. Frequentadores de academias passaram a usar o remédio como um “pré-treino” na esperança de obter um aumento de desempenho durante os exercícios. No entanto, especialistas alertam que o uso inadequado desse fármaco pode acarretar sérios riscos à saúde.
Um levantamento realizado pela Anvisa revelou que as vendas do medicamento em farmácias dispararam nos últimos anos: em 2020 foram vendidas 21,4 milhões de caixas de tadalafila, enquanto três anos depois esse número saltou para 47,2 milhões. Esse crescimento expressivo levanta dúvidas sobre a real finalidade de consumo e o desconhecimento dos efeitos colaterais, especialmente quando o medicamento é utilizado por pessoas que não necessitam de tratamento para disfunção erétil.
Especialistas em saúde afirmam que, embora a tadalafila seja eficaz para o tratamento de problemas eréteis, seu uso como “potencializador” de performance física não é recomendado. Entre os riscos associados ao consumo inadequado do remédio estão alterações na pressão arterial, dores de cabeça, problemas cardíacos e outros efeitos adversos que podem comprometer a saúde dos usuários. Profissionais da área reforçam a importância de seguir as orientações médicas e evitar o uso indiscriminado de medicamentos, especialmente aqueles que possuem indicações específicas.
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