O cantor e compositor paraibano Vital Farias faleceu nesta quinta-feira (6), aos 82 anos. Ele estava internado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, na Grande João Pessoa, devido a complicações cardíacas. A notícia de sua morte causou comoção no meio artístico e entre fãs de sua obra, que celebra a cultura nordestina e a música brasileira.
Nascido na zona rural de Taperoá, no Cariri da Paraíba, em 1943, Vital Farias mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1970, onde se formou em Música. Sua carreira artística decolou em 1978, com o lançamento de seu primeiro disco, intitulado simplesmente Vital Farias. Sua primeira composição gravada, “Ê mãe”, feita em parceria com o saudoso Livardo Alves, foi interpretada por Ari Toledo e marcou o início de uma trajetória dedicada à música regional e à valorização das raízes nordestinas.
Ao longo de sua carreira, Vital Farias se destacou por suas letras poéticas e engajadas, que retratam a vida no sertão, as tradições populares e as lutas sociais. Sua música transcendeu fronteiras, conquistando admiradores em todo o Brasil e consolidando-o como um dos grandes nomes da música nordestina.