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Homem em situação de vulnerabilidade e agredido na Rodoviária Nova de Aracaju

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Funcionários do terminal rodoviário são flagrados agredindo e arrastando vítima, que estava pedindo dinheiro aos passageiros. SSP instaura inquérito para investigar o caso.

Na madrugada desta segunda-feira (10), um vídeo que circula nas redes sociais gerou revolta e preocupação ao mostrar um homem sendo agredido e arrastado por dois funcionários da Rodoviária Nova, no terminal rodoviário Gov. José Rollemberg Leite, em Aracaju. A vítima, que se encontrava em situação de vulnerabilidade, estava pedindo dinheiro aos passageiros quando foi abordada pelos funcionários da empresa responsável pela administração do terminal, a Socicam.

No vídeo registrado por uma passageira, é possível ver o homem levando socos, cotoveladas e sendo arrastado pelo chão enquanto tentava se afastar da área de embarque. De acordo com a concessionária, os funcionários agiram após o homem continuar a pedir dinheiro aos passageiros e ocupar os bancos do terminal, desconsiderando a solicitação para que deixasse o local.

Em nota, a Socicam explicou que a abordagem ocorreu porque o homem estava importunando passageiros. “Após a abordagem, uma reação agressiva do homem resultou no confronto físico. Não compactuamos com a violência e a situação será averiguada internamente para avaliação das medidas cabíveis”, informou a empresa.

Porém, o episódio gerou repercussão nas redes sociais, com internautas questionando o excesso de violência utilizada pelos funcionários diante de uma pessoa em situação de vulnerabilidade.

A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP) também se manifestou sobre o ocorrido, informando que, após a divulgação do vídeo, determinou a instauração de um inquérito policial para apurar os fatos e adotar as providências necessárias.

A situação levanta questionamentos sobre o tratamento dado a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade em espaços públicos, além de reforçar a importância de abordagens mais humanizadas diante de circunstâncias como essa. O desfecho do inquérito policial e as possíveis medidas adotadas pela Socicam ainda estão sendo aguardados.

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