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Nimesulida: a febre dos remédios anti-inflamatórios no Brasil e os riscos apontados no EUA e Europa

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No Brasil, a nimesulida aparece como o terceiro medicamento mais vendido nas farmácias, ficando atrás apenas de losartana e metformina – utilizados no tratamento de hipertensão e diabetes, respectivamente. Essa popularidade, que a torna uma escolha frequente entre os brasileiros para o alívio de dores e inflamações, contrasta fortemente com a situação em diversos países estrangeiros.

Enquanto o remédio tem ampla aceitação no mercado brasileiro, a nimesulida nunca foi aprovada em países como o Reino Unido e chegou a ser retirada do mercado em nações como Estados Unidos, Canadá, Japão, Espanha e, especialmente, na Irlanda. Em 2007, o Conselho Irlandês de Medicamentos suspendeu imediatamente a venda do fármaco após surgirem informações sobre casos de falência hepática fulminante, que em muitos pacientes resultaram na necessidade de transplante. De acordo com um documento disponível no site da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1995 – ano em que a nimesulida foi aprovada na Irlanda – e 2007, o país notificou 53 casos de danos graves ao fígado relacionados ao uso desse anti-inflamatório.

A decisão das autoridades irlandesas acabou motivando uma investigação mais ampla pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), órgão responsável pela vigilância sanitária na União Europeia. Esse episódio ressalta os riscos associados ao uso inadequado da nimesulida e evidencia a necessidade de uma avaliação criteriosa sobre a segurança do medicamento, mesmo diante de sua elevada popularidade em outros mercados.

#Nimesulida #AntiInflamatório #SegurançaMedicinal #OMS #EMA

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