Danielle Bezerra dos Santos, viúva de um gerente do Primeiro Comando da Capital (PCC) e casada com um policial civil, foi presa após a Justiça decretar sua prisão por destruir e ocultar provas que poderiam ser usadas contra seu atual companheiro. Ela é uma das 12 pessoas denunciadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) por envolvimento em lavagem de dinheiro para a facção criminosa e uso de cargo público para blindar a organização de investigações policiais.
Acusações contra Danielle
Danielle foi acusada de participar de um esquema que visava proteger o PCC de investigações e perseguir adversários da facção. Segundo o MP-SP, ela teria usado sua influência e conexões para dificultar as ações da polícia e da Justiça contra a organização criminosa. Além disso, a destruição de provas foi um dos principais motivos que levaram à sua prisão.
Conexões com o PCC
A relação de Danielle com o PCC vem de seu casamento anterior com um gerente da facção, que faleceu. Após a morte do ex-marido, ela se casou com um policial civil, o que, segundo as investigações, facilitou sua atuação no esquema de blindagem e lavagem de dinheiro.
Operação do MP-SP
A prisão de Danielle faz parte de uma operação maior do MP-SP que investiga a infiltração do PCC em órgãos públicos e a utilização de cargos para beneficiar a facção. Além dela, outras 11 pessoas foram denunciadas, incluindo policiais e funcionários públicos.
Próximos passos
Danielle e os outros acusados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, obstrução de Justiça e associação criminosa. As investigações continuam, e novas prisões e denúncias podem ocorrer à medida que as autoridades avançam no desmantelamento do esquema.