Há exatos 29 anos, no dia 2 de março de 1996, o Brasil perdia uma de suas bandas mais icônicas: os Mamonas Assassinas. O avião que transportava o grupo de Brasília para Guarulhos, em São Paulo, caiu na Serra da Cantareira, próximo à capital paulista, deixando nenhum sobrevivente.
O que aconteceu?
O voo 402 da TAM, um Fokker 100, decolou do Aeroporto Internacional de Brasília com destino a Guarulhos. Poucos minutos após a decolagem, uma falha técnica causou a queda da aeronave em uma área residencial de Serra da Cantareira. Além dos cinco integrantes da banda, outras 90 pessoas morreram no acidente.
O legado dos Mamonas Assassinas
Formada por Dinho (vocal), Bento Hinoto (guitarra), Samuel Reoli (baixo), Júlio Rasec (teclado) e Sérgio Reoli (bateria), a banda Mamonas Assassinas conquistou o país com seu humor irreverente e músicas que misturavam rock, pop e paródias.
Apesar de ter existido por apenas um ano, o grupo deixou um legado marcante na música brasileira, com hits como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay” e “Vira-Vira”. O único álbum da banda, Mamonas Assassinas, vendeu mais de 3 milhões de cópias e continua sendo um dos discos mais vendidos da história do Brasil.
Homenagens
Todos os anos, fãs e artistas prestam homenagens à banda, relembrando sua importância para a cultura brasileira. Em 2021, a Netflix lançou o documentário Mamonas Assassinas: O Filme, que conta a trajetória meteórica do grupo e o impacto de sua música.
Mesmo após quase três décadas, os Mamonas Assassinas continuam presentes no imaginário popular, com suas músicas tocando em festas, rádios e playlists. O acidente que tirou suas vidas precocemente não apagou o brilho de uma das bandas mais amadas do Brasil.