A professora Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 21 anos de prisão pelo homicídio do marido, continua recebendo pensão por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O benefício, no valor de R$ 4.238,56, é concedido desde junho de 2015, quando o empresário Luiz Eduardo de Almeida Barreto foi assassinado.
Mesmo após a condenação em dezembro de 2020, Eliana continua recebendo a pensão, totalizando até o momento R$ 457.764,48. O dinheiro é depositado em uma conta bancária individual da professora no Banco Mercantil do Brasil.
A situação levanta questionamentos sobre a legalidade da concessão do benefício, uma vez que Eliana foi condenada por mandar matar o próprio marido. O caso reacende o debate sobre a necessidade de revisão das leis previdenciárias para evitar que pessoas condenadas por crimes hediondos se beneficiem da morte de suas vítimas.