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Operação Castelos: PC apreende R$ 250 mil em dinheiro e bloqueia mais de R$ 5 milhões em bens móveis e imóveis

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A ação é resultado de uma investigação iniciada em 2022 pelo Cope, com o apoio da Dipol e Lab-LD

A Operação Castelos, realizada nesta quinta-feira (20) pela Polícia Civil de Sergipe, de forma simultânea em municípios sergipanos e baianos, teve como um dos focos sufocar financeiramente uma organização criminosa que usava empresas de fachada para ‘lavar’ dinheiro do tráfico de drogas. A ação resultou no bloqueio de R$ 5 milhões em bens móveis e imóveis, além da apreensão de dois veículos e R$ 250 mil em dinheiro, encontrados em uma mochila. 

Na investigação, que culminou na operação, usou-se como estratégia o sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros autorizados pela Justiça como forma impedir que o grupo criminoso continue a operar, dificultando a ocultação de valores ilícitos. A expectativa é que o capital que servia para financiar ações criminosas, ao ser confiscado, seja destinado à polícia para a aquisição de equipamentos e softwares que otimizem o combate ao crime organizado. O enfrentamento às organizações criminosas só é possível através de investigações policiais qualificadas, que unem tecnologia, inteligência e estratégias avançadas para desmantelar as estruturas financeiras desses grupos.

A Operação Castelos é resultado de uma investigação iniciada em março de 2022 pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD). Nos levantamentos realizados pela polícia foi identificado um núcleo criminoso de cunho familiar, comandado pelo presidiário Fagner Souza da Silva, conhecido como ‘Fal’, apontado pela polícia baiana como um dos traficantes mais perigosos do estado. Mesmo recolhido no Conjunto Penal Masculino de Salvador desde 2014, Fagner contava com o apoio da companheira e de outros familiares para ocultar e dissimular a origem dos valores provenientes do tráfico de drogas, chegando a movimentar cerca de R$ 20 milhões através de empresas de fachadas, principalmente do setor de confecção.

Nesta quinta-feira, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca domiciliar, além do sequestro de veículos, bloqueio de valores em contas bancárias e apreensão de bens imóveis registrados em nome dos investigados e das empresas envolvidas. As medidas judiciais foram deferidas pela 3ª Vara Criminal de Aracaju, com parecer favorável do Ministério Público.

A Operação Castelos, que contou com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Sergipe, do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), 5ª Delegacia Metropolitana (DM) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil da Bahia, da Força Correcional Especial Integrada (FORCE-COGER-SSP/BA) e da Polícia Penal da Bahia, foi deflagrada simultaneamente nas cidades de Aracaju (SE), Nossa Senhora do Socorro (SE), Salvador (BA) e Simões Filho (BA).

A ação recebeu o nome de ‘Castelos’ por conta da estratégia da organização criminosa em investir o dinheiro ilícito na aquisição de imóveis. 

A Polícia Civil de Sergipe reforça seu compromisso na estratégia de asfixia financeira de organizações criminosas, garantindo que seus bens sejam sequestrados e os recursos ilícitos, bloqueados. As investigações seguem em andamento para identificar outros membros de grupos criminosos e ampliar as medidas de confisco de bens adquiridos com recursos ilegais.

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