O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) o aumento das penas dos ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Nascimento, William Noia e Kleber Freitas, condenados pela morte de Genivaldo Santos de Jesus, ocorrida em maio de 2022 durante uma abordagem policial em Umbaúba, Sergipe.
As penas de William Noia e Kleber Freitas, condenados por tortura com resultado morte, foram de 23 anos, oito meses e 14 dias de reclusão. Já Paulo Rodolpho, condenado por homicídio doloso, recebeu a pena de 28 anos de reclusão. A Justiça Federal aumentou a pena inicial dos ex-PRFs no dia 29 de janeiro.
O MPF considera que as penas aplicadas aos ex-policiais rodoviários federais não refletem a gravidade do crime e o sofrimento causado à família da vítima. O órgão pede que o TRF5 aumente as penas para um patamar mais elevado, buscando justiça e prevenindo a repetição de casos semelhantes.