O novo valor do salário mínimo para 2025, fixado em R$ 1.550 pelo governo federal, é resultado de uma fórmula que considera dois pilares econômicos: a inflação acumulada até novembro do ano anterior e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos precedentes. Para este ano, a combinação desses índices resultou em um reajuste de 7,5%, estabelecendo o valor diário em R$ 50,60 e o valor por hora em R$ 6,90. A metodologia busca garantir a manutenção do poder aquisitivo dos trabalhadores, acompanhando a variação dos preços e incorporando ganhos reais da economia.
A expectativa é que o aumento do salário mínimo impulsione o poder de compra das famílias, especialmente aquelas de menor renda, injetando mais recursos na economia. Com maior circulação de dinheiro, o comércio local tende a ser beneficiado, e o consumo de bens essenciais como alimentos, vestuário e transporte pode aumentar, contribuindo para a recuperação econômica do país. Esse cenário positivo para os trabalhadores e para o consumo, no entanto, apresenta desafios para o setor empresarial, em particular para as pequenas empresas.
O reajuste do salário mínimo inevitavelmente eleva os custos trabalhistas, o que pode gerar dificuldades financeiras para pequenas empresas, especialmente aquelas com um grande número de funcionários. Especialistas em economia recomendam um planejamento financeiro cuidadoso por parte dos empreendedores, buscando estratégias para absorver o aumento dos gastos com a folha salarial e garantir a sustentabilidade dos seus negócios diante do novo patamar do salário mínimo.