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Ipesaúde reforça importância do tratamento do Parkinson no Dia Mundial da doença

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Neurocirurgião e especialista em Parkinson, o médico Bruno Fernandes explica a gravidade e os desafios enfrentados pelos pacientes com a doença neurodegenerativa progressiva

Nesta sexta-feira, 11, Dia Mundial da Doença de Parkinson, o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde de Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde), que zela pela qualidade de vida dos beneficiários, reforça a importância do diagnóstico e do tratamento fisioterápico disponível no Centro Integrado de Ortopedia e Reabilitação Maria Virgínia Leite Franco, espaço da instituição que auxilia no controle dos sintomas e na melhoria da mobilidade dos pacientes com a enfermidade.

Neurocirurgião e especialista em Parkinson, o médico Bruno Fernandes explica a gravidade e os desafios enfrentados pelos pacientes com a doença neurodegenerativa progressiva, que afeta, principalmente, os idosos, causando tremores, rigidez muscular e lentidão dos movimentos e, até o momento, não tem cura. “A doença de Parkinson é relativamente comum entre os idosos. Estima-se que de 1 a 2% das pessoas acima de 65 anos sejam diagnosticadas com a doença. Os sintomas mais conhecidos incluem tremores, rigidez e lentidão dos movimentos. Infelizmente, não há uma forma comprovada de prevenção, mas existem tratamentos eficazes que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, explica.

Os tratamentos incluem o uso de medicamentos, sendo a levodopa o principal deles. No entanto, em casos mais avançados, quando a medicação não é mais suficiente, a cirurgia pode ser uma opção viável. “O tratamento cirúrgico, conhecido como estimulação cerebral profunda, o DBS, consiste na instalação de eletrodos no cérebro do paciente, que ajudam a modular as regiões cerebrais envolvidas na doença. Isso pode proporcionar uma significativa melhora nos sintomas”, salienta Bruno Fernandes.

Terapias auxiliares
Além dos medicamentos e da intervenção cirúrgica, as terapias auxiliares desempenham um papel fundamental no tratamento da doença. Fisioterapeuta neurológica e geriátrica do Ipesaúde, Izabella Silva enfatiza a importância da reabilitação física. “A fisioterapia é essencial para o controle dos sintomas motores da doença. Trabalhamos a marcha, o fortalecimento muscular e a redução dos tremores para proporcionar maior independência e qualidade de vida ao paciente”, afirma.

A beneficiária do Ipesaúde, Maria Lenaura descobriu o diagnóstico de Parkinson há dois anos. Ela conseguiu melhorar o seu quadro graças à fisioterapia. “Comecei a perceber os sintomas com os tremores nas mãos e dificuldades na marcha, há cerca de dois anos. Fui diagnosticada e iniciei o tratamento com medicamentos e fisioterapia no Centro de Reabilitação do Ipesaúde. Hoje, sinto uma grande melhora. Antes, o tremor me atrapalhava para dormir, agora nem lembro mais dele”, relata.

A fisioterapeuta Izabella reforça que a paciente Lenaura apresenta um quadro de evolução. “Hoje, a dona Maria se encontra com uma maior resistência nos membros inferiores e membros superiores, além da diminuição dos tremores e maior equilíbrio durante a marcha. Quando iniciou o tratamento, ela chegou com relatos de tremores nas mãos, especialmente na mão direita, fraqueza muscular em braços e pernas e desequilíbrio durante a marcha. Trabalhando a marcha, trabalhando fortalecimento dos braços, das pernas e trabalhando também para diminuir os extremos das mãos ela já apresenta uma melhora”, ressalta. 

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