Residencial Parque das Laranjeiras II inaugura nova fase da política habitacional no estado, com subsídios que ultrapassam R$ 100 mil por família
Nesta quarta-feira, 7 de maio, a cidade de Lagarto se tornará referência nacional ao realizar a entrega do Residencial Parque das Laranjeiras II — o primeiro empreendimento habitacional de Sergipe finalizado por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida – Cidades.
O evento contará com a presença da Secretária Adjunta da Secretaria Nacional de Diálogos Sociais da Presidência da República, Izadora Gama Brito, e do Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, que representará o ministro Jader Filho. A cerimônia acontecerá na Colônia Treze, bairro conhecido por sua história e tradição citrícola, onde o residencial está localizado.
Parceria que transforma realidades
O Parque das Laranjeiras II é fruto da união entre o Governo Federal, a Prefeitura de Lagarto, por meio do programa Morando Bem, e a Construtora JFilhos, que em 2025 celebra 20 anos de atuação no setor habitacional em Sergipe.
Com mais de 4 mil unidades entregues no estado e reconhecida nacionalmente pelo Selo Casa Azul + CAIXA, a JFilhos tem se destacado por sua expertise em moradia de interesse social, aliando qualidade, sustentabilidade e impacto social. A empresa é liderada por Evislan Souza e pela engenheira Marta Santana, casal que tem se dedicado a transformar a vida de milhares de famílias sergipanas.
Residencial modelo com três etapas confirmadas
Após a entrega da 1ª etapa, com 39 casas, e agora da 2ª etapa, com mais 35 unidades, o Residencial Parque das Laranjeiras II alcança 74 moradias entregues — e anuncia, durante a cerimônia, o início da 3ª etapa, que prevê mais 100 novas casas.
O projeto se destaca pelo padrão construtivo moderno, com paredes de concreto, piso cerâmico, laje, garagem privativa e infraestrutura completa: rede de água potável, esgoto individualizado, iluminação pública, arborização, parque infantil e acessibilidade conforme a norma ABNT 9050.
As casas variam de 55,90 m² a 59,25 m², em lotes com área mínima de 140 m², e foram pensadas para proporcionar conforto, segurança e qualidade de vida.
Subsídios que abrem portas para o futuro
Um dos diferenciais mais significativos do projeto está nos valores subsidiados. As famílias contempladas receberam até R$ 55 mil do programa municipal Morando Bem, somados a subsídios federais do Minha Casa, Minha Vida – Cidades, que em alguns casos ultrapassam outros R$ 55 mil — chegando a mais de R$ 100 mil por unidade habitacional.
Com imóveis avaliados em aproximadamente R$ 195 mil, financiados com juros de apenas 4% ao ano e prazos de até 420 meses, as prestações ficaram acessíveis. Algumas famílias pagarão R$ 389,99 por mês, valor menor que o aluguel médio em Lagarto.
“Essa é a essência de uma política habitacional eficiente: transformar aluguel em patrimônio, promovendo dignidade e segurança para quem mais precisa”, afirma Evislan Souza, diretor-presidente da JFilhos.
Reconhecimento regional e impacto social
O nome do residencial é uma homenagem à vocação agrícola da Colônia Treze, tradicional produtora de laranjas, reforçando a identidade cultural e o vínculo com a história local. O projeto vai além da construção de casas: é um símbolo de planejamento urbano, inclusão social e desenvolvimento.
O Minha Casa, Minha Vida – Cidades é voltado a famílias com renda de até R$ 8.600,00 e permite a articulação entre União, estados e municípios com uso de recursos do FGTS. Já o Morando Bem, criado pela Lei Municipal nº 1.156/2023, garante subsídios de até R$ 55 mil para famílias de baixa renda e já contribuiu para dezenas de entregas na cidade.
Para o prefeito Sérgio Reis, o residencial representa mais do que concreto e tijolo:
“É um legado de cidadania. Quando o poder público e a iniciativa privada trabalham com propósito, o resultado é transformação real na vida das pessoas.”