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Previdência Privada: entenda o que é o PGBL e como declará-lo no Imposto de Renda

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Previdências privadas têm sido cada vez mais aderidas pelos brasileiros como maneira de complementar a renda da aposentadoria, garantindo assim um futuro mais tranquilo

Poupar dinheiro, investir e se programar para o futuro são ações fundamentais para uma vida financeira mais tranquila no longo prazo. Por mais que cerca de 60% dos brasileiros tenham dificuldade em poupar, segundo pesquisa da Ipsos, relatório da Federação Nacional da Previdência Privada indica um aporte histórico em previdência privada. Até novembro de 2024, os investimentos passaram de R$ 176,5 bilhões, maior valor de toda a série histórica.

São cerca de 11 milhões de pessoas com previdência privada aberta, segundo a Fenaprevi. Na prática, a previdência privada serve como uma espécie de investimento, onde o dinheiro aplicado vai rendendo com o tempo. São dois os principais tipos: o VGBL (Vida Geradora de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).

PGBL ou VGBL, qual escolher?

A opção pela escolha de um ou outro passa pelo tipo de declaração que a pessoa faz ao Imposto de Renda. A primeira é indicada para quem faz a declaração completa do IR, permitindo a dedução de até 12% da renda bruta tributável. Já a VGBL é mais vantajosa para quem faz a declaração simplificada e cuja tributação só incide sobre os rendimentos na hora do resgate.

No PGBL, por sua vez, a tributação incide sobre o capital também. Na prática, o VGBL acaba sendo o plano com mais adesão, correspondendo a cerca de 63% dos planos de previdência privada, enquanto o PGBL soma 22%. E, como qualquer outro investimento, a adesão por um outro depende do perfil. Além disso, o PGBL pode ter algum risco financeiro, embora muito baixo.

Declarando o PGBL no Imposto de Renda

Uma vez que a maior diferença entre eles fica por conta do Imposto de Renda, é importante saber como declará-lo e também saber que os aportes na previdência privada devem ser declarados obrigatoriamente. O primeiro passo para tanto é solicitar junto à corretora o Informe de Rendimentos.

Com o documento em mãos, abra o programa do IRPF e busque pela opção “Pagamentos Efetuados”. Na janela que se abre, utilize a opção 36 – “Previdência Complementar”. Sendo assim o PGBL é declarado como uma despesa dedutível. Agora, é só preencher com os dados corretos, como o CNPJ da seguradora.

Tão importante quanto declarar o PGBL no Imposto de Renda, é entender como funciona a tributação quando do resgate. No sistema progressivo, a tributação é feita seguindo as faixas do IRPF. No sistema regressivo, a tributação começa em 35% no resgate como menos de dois anos e diminui com o tempo, chegando a até 10%, privilegiando o longo prazo.

O resgate, quando acontece, também deve aparecer na declaração de imposto de renda, na opção “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. De qualquer forma, aderir a um plano de previdência particular é importante, seja para tê-la como principal fonte de renda na aposentadoria ou como complemento da aposentadoria social.

Créditos: Abdullah Durmaz/iStock

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