Engenheiro foi condenado a 98 anos de prisão por envolvimento em crimes investigados na Operação Lava Jato
Na manhã desta quinta-feira, a Justiça Federal de Curitiba decretou a prisão do engenheiro Renato Duque, que foi diretor de serviços da Petrobras nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. De acordo com a decisão, Duque deve ser preso pela sentença condenatória transitada em julgado para o cumprimento de pena em regime fechado por 98 anos.
Em março de 2020, Duque colocou tornozeleira eletrônica e deixou a prisão no Paraná rumo ao Rio de Janeiro. Ele havia ficado preso por cinco anos após investigações e condenações da Lava Jato. Sua primeira condenação ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Operação Lava Jato, por associação criminosa, resultando em uma pena de 20 anos e 8 meses de prisão. Naquela época, ele cumpria pena no Complexo Médico-Penal, localizado em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
A nova ordem de prisão reflete o rigor com que a Justiça tem tratado os envolvidos no esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato, destacando a continuidade das ações judiciais mesmo após anos de investigações e processos.