Atendendo à solicitação do Governo de Sergipe e do Banese, o Banco do Nordeste ampliou o limite do FNE para o banco dos sergipanos.
O Banese recebeu mais R$ 150 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para operações de crédito de fomento à agropecuária e à indústria. Com o aditivo, o banco dos sergipanos passa a ter R$ 400 milhões de limite operacional do Fundo. O aditivo foi assinado nesta sexta-feira, 16, durante evento realizado no Centro de Convenções AM Malls, e atende à solicitação feita pelo Governo de Sergipe e Banese, ao Banco do Nordeste (BNB).
A assinatura do aditivo aconteceu durante a solenidade de lançamento do programa Acredita e dos editais sociais do BNB, e contou a presença do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; do ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo; do governador do Estado, Fábio Mitidieri; da primeira-dama de Sergipe, Érica Mitidieri; do presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara; e do presidente em exercício do Banese, Wesley Cabral, além de diversas outras autoridades.
Administrado pelo Governo Federal, o FNE tem como objetivo ampliar o acesso a investimentos produtivos que impulsionem o desenvolvimento econômico da região. O banco dos sergipanos opera com o FNE desde 2004, e ao longo desses 20 anos tem auxiliado o estado na redução das desigualdades sociais ao financiar projetos, equipamentos, maquinários e empreendimentos com taxas de juros diferenciadas, que são subsidiadas com os recursos do Fundo.
O aumento dos recursos do FNE para o banco dos sergipanos foi comemorado pelo governador Fábio Mitidieri, que reforçou a importância do Banese para a promoção do desenvolvimento socioeconômico do estado. “A ampliação destes recursos para Sergipe, fruto da parceria entre o Banco do Nordeste e o Banese, permite que possamos fomentar a economia local e gerar mais oportunidades, gerar emprego. Sempre digo que o melhor programa social que existe é o emprego, porque através dele é possível transformar vidas”, salientou o governador.
Já o presidente do BNB, Paulo Câmara, enfatizou a importância de dois bancos públicos nordestinos trabalharem em parceria para o desenvolvimento de Sergipe e do Nordeste. “O Banese tem sido um parceiro muito importante do Banco do Nordeste, e todos os anos tínhamos um limite de R$ 250 milhões à disposição do Banese para ser operado pelo FNE. Este ano decidimos aumentar esse limite para R$ 400 milhões, para dar mais condições ao Banco do Estado de Sergipe de nos ajudar a chegarmos com políticas públicas de financiamento onde precisamos chegar: a todos os municípios, a todas as regiões do estado”, declarou Paulo Câmara.
“Hoje é um dia de muita alegria para o Banco, pois, ao assinarmos a ampliação dos recursos do FNE e recebermos incremento para as operações de crédito ofertadas pelo Banese, conseguiremos ampliar a nossa atuação e seguir cumprindo, com sucesso, a missão que a instituição possui, de ser impulsionadora do desenvolvimento econômico, social e cultural da nossa gente, do nosso estado”, complementou o presidente em exercício e diretor de Crédito e Serviços do Banese, Wesley Cabral.
As operações de crédito por meio do FNE têm prazo para pagamento variável, com limite máximo de até 20 anos. O interessado em solicitar o financiamento deverá ir até uma agência do Banese, localizada em qualquer município sergipano, onde obterá as orientações e a lista dos documentos necessários, pois cada finalidade de financiamento possui documentação específica.
O FNE
O Fundo é administrado conjuntamente pelo Banco do Nordeste, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Entre os projetos financiáveis estão os de apoio ao desenvolvimento rural, à agropecuária irrigada, do setor industrial do Nordeste, da agroindústria, do turismo regional, e dos setores comercial e de serviços, entre outros.
Em 2023, durante reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, foram incluídos no rol de atividades prioritárias para aplicação dos recursos do FNE (válidas para os anos 2023 e 2024) a produção de lavouras temporárias; horticultura e floricultura; atividades e apoio à agricultura e pecuária, e pós-colheita.
Crédito para o campo e para a cidade
No crédito rural, o público alvo é composto por produtores e empresas rurais com receita anual de até R$ 16 milhões, quando poderão ser pactuadas prestações mensais, trimestrais, semestrais ou anuais, de acordo com a viabilidade econômico-financeira do projeto.
O financiamento poderá ser quitado num prazo máximo de até 20 anos, já inclusos os quatro de carência, com taxa pré-fixada ao ano, podendo ser financiado até 100% do valor investido, a depender do produtor/empresa rural e do objeto do contrato.
Já na seara industrial, o público-alvo são empresas de pequeno porte, pequenas e médias empresas com faturamento de até R$ 16 milhões. O pagamento será feito em prestações mensais e sucessivas, e poderá ser financiado até 100% do valor do investimento – a depender do porte da empresa e da finalidade do pleito.
Acredita no primeiro passo
A vinda ao Estado dos ministros Wellington Dias e Márcio Macedo, e do presidente do BNB, teve como objetivo assinar a adesão do Governo de Sergipe ao programa do Governo Federal “Acredita no primeiro passo”, para o qual o Banese também assinou um protocolo de intenções.
O programa tem como público-alvo os beneficiários do Cadastro Único do Governo Federal, e visa promover a redução da desigualdade social e da pobreza através da valorização do trabalho e do empreendedorismo, para desta forma promover a autonomia socioeconômica dos vinculados ao CadÚnico, através do aumento da renda.
Ascom Grupo Banese