Por: José Barros dos Anjos
No dia 4 de fevereiro de 2022, às 18h30, no auditório da Câmara de Vereadores Enefitali de Moura, situada na Praça Doutor Mário Pinotti, nº 236, Centro, Siriri, Sergipe, realizou-se um encontro histórico. A ideia de criar a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) nasceu do desejo coletivo de fortalecer a produção literária e acadêmica da região, proporcionando um espaço para a divulgação e valorização da arte e do conhecimento. Assim, a primeira assembleia teve como objetivos principais a apresentação e aprovação do regimento e do estatuto da instituição, a eleição da diretoria executiva e do conselho fiscal, além de oficializar a posse dos membros para o biênio 2022-2024. Sendo o patrono da Arcádia o professor Afonso Henrique de Lima Barreto. Dessa forma, a sessão foi conduzida com entusiasmo e compromisso, consolidando um sonho compartilhado.
Entretanto, antes da realização da primeira assembleia, houve um longo percurso, uma vez que a professora Rosivânia dos Santos Matos Reis, o professor Izaías Souza dos Santos, a professora Maria Auxiliadora e o professor José Barros dos Anjos uniram esforços e convidaram intelectuais, escritores, poetas e representantes de diversos segmentos literários para fundar a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS).
Posteriormente, no dia 28 de dezembro de 2024, o município de Siriri testemunhou um marco literário memorável, repleto de significados e da satisfação do dever cumprido. Nessa data, a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) foi oficialmente instalada, com a posse do presidente, do vice-presidente e, em ato contínuo, dos demais membros, sendo apresentada à sociedade siririense, ao Estado de Sergipe e ao mundo. Consequentemente, o evento aconteceu no Centro de Excelência, na cidade de Siriri, Estado de Sergipe, marcando a Solenidade de Instalação da Primeira Presidência e dos primeiros membros da novel Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS). O patrono escolhido para essa etapa foi José Ailton de Melo.
No ato de instalação, por sua vez, o professor e acadêmico Domingos Pascoal declarou que, pelos poderes a ele conferidos pelo presidente da Academia Sergipana de Letras, Doutor Anderson Nascimento, e em honra ao compromisso firmado, estavam abertos os trabalhos do sodalício. Dessa maneira, a Academia de Letras, Ciências e Artes de Siriri (ALCAS) foi oficialmente instalada, sendo composta por 17 cidadãos e cidadãs deste estado, que, a partir daquele momento, passariam a ser o referencial maior e os principais agentes das Letras, das Ciências, das Artes, dos saberes, da cultura e do conhecimento de Siriri e de Sergipe.
A primeira presidente da ALCAS, a professora e escritora Maria Auxiliadora tomou posse juntamente com os 16 membros efetivos e vitalícios: Rogenildo Andrade Barros – Cadeira nº 01 Patrono: Ariano Vilar Suassuna; Manoel Messias dos Santos – Cadeira nº 02 – Patrono: Ricardina Oliveira Souza; Lucileia de Jesus Santos – Cadeira nº 03 – Patrono: Maria Beatriz Nascimento; Manoel Marcos dos Santos – Cadeira nº 04 – Patrono: Agnaldo Moura; Luiz Tadeu Santos Delfino – Cadeira nº 05 – Patrono: Joaquim Maria Machado de Assis; Tânia Oliveira Marinho – Cadeira nº 06 – Patrono: Jackson de Figueiredo; Magno José Teixeira de Melo – Cadeira nº 07 – Patrono: Maria da Luz Teixeira de Carvalho; Maria Auxiliadora de Santana Silva – Cadeira nº 08 – Patrono: Domingos Félix de Santana; Maria Sant’Ana de Melo dos Santos Oliveira – Cadeira nº 09 – Patrono: Ofinísia Soares Freire; Taynara Santos Cunha – Cadeira nº 10 – Patrono: Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes (Irmã Dulce); Izaías Souza dos Santos – Cadeira nº 11 – Patrono: Arthur Bispo do Rosário; José Barros dos Anjos – Cadeira nº 12 – Patrono: Fausto de Aguiar Cardoso; Fransimar dos Santos Cruz – Cadeira nº 13 – Patrono: Maria Madalena dos Santos Silva; Jussikarlos Silva Andrade – Cadeira nº 14 – Patrono: João Pedro da Silva; Rosivânia dos Santos Matos Reis – Cadeira nº 15 – Patrono: Abelardo Vieira de Menezes; Mônica Santos Brandão – Cadeira nº 16 – Patrono: Maria Selma Santos Brandão; Cadeira nº 17 – Vacância; Gilmara dos Santos – Cadeira nº 18 – Patrono: Afonso Henrique de Lima Barreto
O evento literário, portanto, marcou um novo capítulo na história cultural de Siriri, pois selou o início de uma jornada dedicada à preservação e difusão do conhecimento. Motivo pelo qual a criação da ALCAS reflete a força do coletivo e a crença de que, juntos, é possível transformar sonhos em realidade.