ADVOGADA SE PRONUNCIA APÓS SER ACUSADA DE COMETER CRIME POR FUNCIONÁRIA DA OAB/SE

A advogada e professora de Direito Clara Machado, se manifestou nas redes sociais sobre uma acusação de falsidade ideológica registrada em um boletim de ocorrência por uma funcionária da OAB de Nossa Senhora da Glória. Em sua declaração, a advogada questionou os motivos por trás da denúncia, levantando dúvidas sobre os interesses envolvidos.

Veja o que disse que disse advogada:

“Hoje fui surpreendida por um boletim de ocorrência registrado contra mim e uma colega também advogada por falsidade ideológica. A acusação se baseia no fato de que no dia 11 de setembro, ao conhecer o coworking de Nossa Senhora da Glória, teríamos nos apresentado como membros da CAASE. Estranhamente, essa visita foi feita com um outro colega advogado, que aparece no boletim de ocorrência apenas como envolvido e não como suposto infrator como nós duas. Na qualidade de advogadas que visitam um coworking, não há motivo para nos apresentar como membros da CAASE, pois temos acesso a qualquer espaço da instituição. Também tivemos uma conversa cordial e amigável com a funcionária, o que não justifica a denúncia impetrada no dia 13 de setembro. Para resumir, estamos tratando de uma acusação de uma funcionária da OAB contra duas advogadas da mesma seccional. Por quê essa denúncia? Quem está por trás? Qual o interesse? Onde se quer chegar ?”, disse Clara Machado.

Em entrevista ao Portal 93 Notícias, o presidente da OAB/SE, Danniel Costa, afirmou que tomou conhecimento do caso, há pouco tempo e que a entidade ainda não se aprofundou no assunto. “Há a notícia de que a intenção seria ter acesso à lista dos advogados que utilizam o coworking, mas a gente prima pelos princípios do contraditório e da ampla defesa. Nosso objetivo é proteger a advocacia sergipana. Portanto, a gente vai apurar com cuidado esses fatos”, afirmou.

O presidente Danniel Costa também foi questionado sobre possíveis discriminações contra mulheres na OAB, em meio a outros casos que envolvem advogadas, como o caso de suposto abuso sexual de uma advogada ocorrido em fevereiro deste ano, e o caso do afastamento de uma advogada da Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres.

Os casos que tramitam na ordem estão protegidos por sigilo, então não posso falar sobre eles. Mas em hipótese alguma a ordem vai perseguir a advocacia. Muito pelo contrário, o nosso papel é defender a advocacia no estado de Sergipe”, concluiu o presidente da instituição.

A situação tem gerado repercussões e levantado questões sobre a transparência e o tratamento para com as advogadas na seccional da OAB. Aguarda-se uma investigação, para que os fatos sejam esclarecidos de maneira justa e imparcial.

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