Durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2025 na Alese, ambos optam por não comentar os fatos ocorridos em Canindé, deixando críticos divididos entre a inteligência política e a omissão necessária.
Na tarde desta segunda-feira (03), durante a abertura dos trabalhos legislativos de 2025 na Alese, o governador Fábio Mitidieri e o dirigente André Moura enfrentaram questionamentos da imprensa sobre os recentes acontecimentos ocorridos em Canindé. Em meio à controvérsia, ambos adotaram uma postura de não comentar diretamente os fatos, com Mitidieri afirmando que “nada muda” e se recusando a emitir juízo de valor sobre o ocorrido.
Em uma atitude que revela sua experiência e habilidade política, Mitidieri minimizou os episódios e sugeriu que o assunto já foi superado. Ao mesmo tempo, André Moura, figura influente na condução dos trabalhos legislativos, acompanhou a postura do governador, reforçando a estratégia de não alimentar debates que possam intensificar a crise.
A decisão de evitar comentários mais incisivos sobre os acontecimentos em Canindé gerou reações diversas. Enquanto alguns setores veem a conduta como uma escolha inteligente — capaz de desarmar polêmicas e evitar que adversários se aproveitem dos fatos — outros criticam a omissão, questionando se essa postura pode ser interpretada como covardia ou falta de comprometimento com a transparência.
O episódio foi amplamente registrado e divulgado, inclusive em vídeos, que evidenciam o tom sereno adotado por ambos durante a coletiva. Para os defensores dessa estratégia, não “dar corda” para temas polêmicos é uma forma de manter o foco nas prioridades do governo e preservar a governabilidade. Já os críticos argumentam que a falta de posicionamento pode dificultar a responsabilização dos envolvidos nos fatos de Canindé.
Independentemente das interpretações, a atitude de Fábio Mitidieri e André Moura durante os trabalhos legislativos de 2025 reforça a ideia de que, em momentos de crise, uma postura contida pode ser tanto uma manobra estratégica quanto um risco político, dependendo da percepção do eleitorado e dos adversários.