“Politizar a vacinação” pode aumentar número de infectados na pandemia

Habacuque, 19 de Janeiro, 2021

É meio contraditório, mas esta é a constatação: se as pessoas já não estavam mais respeitando o isolamento social, se o uso de máscaras e álcool já estava “saindo de moda”, a boa notícia da chegada das vacinas aos Estados e a corrida pela aplicação para os grupos prioritários pode não ter apenas “consequências” positivas! Não se trata de qualquer tipo de “negacionismo”, mas de uma preocupação com os riscos de termos mais infectados pela doença e, até, mais mortes confirmadas.

Mas as famílias brasileiras não sonhavam com a vacina? O que pode ser ruim na chegada da vacina? Como este colunista não é “cientista” e nem atua na área da Saúde, não vai aqui fazer questionamentos sobre a eficácia do medicamento; mas está claro para toda a sociedade que existe um processo bastante “politizado”, onde de um lado estão muito bem definidos os apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e do outro, em sua maioria, militantes e opositores organizados...

Há um jogo claro onde o lado da oposição tenta mobilizar a massa para pode defender, a todo custo, um impeachment do presidente da República. Há ainda uma participação muito efetiva de boa parte da “grande mídia”, que não tem mais “pudores” e também está “escancaradamente” trabalhando para desgastar Bolsonaro, que ainda é muito forte graças ao poder das redes sociais, que “quebrou o monopólio da informação”, que perdurava há décadas.

O problema é que houve uma intensa politização de um tema que não cabe qualquer discussão partidária ou eleitoral: a vacinação contra o novo coronavírus (COVID-19). A chegada de quase 50 mil doses em solo sergipano, já no início da noite dessa segunda-feira (18), é algo que conforta, que acomoda, mas essa politização do tema, que domina o cenário nacional do País, não é prejudicial apenas do ponto de vista democrático, da preservação das instituições e do Estado Democrático de Direito...

Essa tal “politização” do tema pode colocar em risco ainda as vidas de milhares de brasileiros, e sergipanos, em especial. A “guerra” travada pela vacina só vai estimular, cada vez mais, as pessoas a deixarem de lado qualquer regra de isolamento social, de uso de máscara e/ou álcool. O montante que está chegando é animador sim, mas não faz nem “cócegas” no tamanho da população brasileira, ou seja, a “imunização” de todos ou boa parte das pessoas, ainda tende a demorar alguns meses!

Portanto, tanto os “governantes de plantão”, em todas as escalas (federal, estadual e municipal) precisam ter essa consciência e manter e/ou fortalecer as “trincheiras” pela preservação da vida. A imprensa precisa fazer a sua parte também, como também as instituições democraticamente estabelecidas. A pandemia não acabou, vai demorar um tempo ainda para a “poeira baixar” e, com a politização sobre as vacinas, pode aumentar o número de infectados e mortos, que sonham com o “novo normal”. Tenho dito...

 

Veja essa!

No início da noite dessa segunda-feira (18), pousou em Aracaju uma aeronave trazendo para Sergipe, via governo federal e Ministério da Saúde, pouco menos que 50 mil vacinas, para imunização dos sergipanos contra a COVID-19.

 

E essa!

O governador Belivaldo Chagas (PSD) “chamou o feito à ordem” e assegurou que ninguém “fura a fila” e estabeleceu os grupos que serão priorizados nessa primeira fase de vacinação. A primeira aplicação ocorrerá nesta terça-feira (19), no Hospital João Alves Filho.

 

Pelo Estado

Além da capital, o governo do Estado assegura já ter uma estrutura bem estabelecida e montada para a distribuição de doses da vacina por todas as cidades do interior, com ajuda do helicóptero do GTA.

 

Exclusiva!

A coluna tomou conhecimento que uma autoridade sergipana, com mandato eletivo, já cogita deixar a política e não disputar nem a reeleição e talvez nem outro cargo. O problema está no fim das coligações e as dificuldades impostas para disputar uma nova eleição...

 

Bomba!

Essa autoridade tem sido incentivada a disputar a reeleição ou disputar outro cargo mias importante em Sergipe, mas quando a “ficha caiu” o “problema” mudou: o custo de uma eleição “maior” pode chegar, de três a cinco vezes, mais cara que a própria reeleição. Olhando esses números...

 

Navarro x SMTT I

O Ministério Público Estadual vai apurar uma denúncia formulada por Francisco Manuel Navarro Caldas alegando suposta ilegalidade dos aditivos de prazos dos contratos de radares de Aracaju, especificadamente os contratos: N° 038/2015, 049/2015, 008/2016 e 012/2016 pela SMTT, já durante a gestão do atual prefeito Edvaldo Nogueira (PDT).

 

Navarro x SMTT II

Segundo o denunciante, os mencionados contratos de locação de equipamentos de fiscalização eletrônicas foram firmados com as empresas Velsis Sistemas e Tecnologia Viária S/A e Perkons S.A., em razão da Ata de Registro de Preço n°03/2015 SMTT/AJU, resultado do Pregão Eletrônico n° 130/2014. O MPE vai agendar uma audiência virtual para se aprofundar sobre a denúncia.

 

Navarro x SMTT III

Ele baseia sua denúncia junto ao MPE na lei nº 8.666/93 (Lei das Licitações) que veda para a duração dos contratos regidos por ela só pode estender-se pelo prazo de até 48 meses do início da vigência do contrato, por não se tratar de um serviço continuado, mas de locação de equipamento. Os contratos foram firmados na gestão de João Alves Filho (in memoriam) e foram continuados e prorrogados pelo gestor atual.

 

Pagamentos questionados

Navarro questiona na denúncia o pagamento supostamente indevido de R$ 187.052,16 para a empresa Velsis Sistemas (038/2015); de R$ 12.456,18 (038/2015) para a empresa Perkons; de R$ 49.632,84 (038/2015) também para a Perkons; de R$ 27.158,18 (049/2015) para a empresa Perkons; de R$ 106.487,82 (008/2016) para a empresa Velsis Sistemas; e de R$ 40.423,84 (012/2016) também para a Velsis Sistemas.

 

João Marcelo I

Em entrevista ao CINFORM, o novo deputado estadual João Marcelo pontuou que, para ele, “há uma carência de liderança com mandato que dê visibilidade às demandas locais e busque soluções efetivas” para a região do município de Nossa Senhora das Dores. “É natural que eu, enquanto filho da terra, seja um fomentador do crescimento de minha cidade”.

 

João Marcelo II

Questionado ainda sobre como será sua relação com o prefeito eleito em Dores, João Marcelo disse que “de muito respeito e aberto ao diálogo. A partir do resultado da eleição eu desci do palanque. E agora, enquanto deputado, estou à disposição para contribuir com o desenvolvimento da minha querida cidade, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida dos dorenses. Meu gabinete está à disposição do prefeito. Mas, tenha certeza, que estarei acompanhando as ações da Prefeitura e cobrando o que for necessário, inclusive dando voz às demandas apresentadas pela população”.

 

Situação ou oposição?

Sobre sua posição política na Alese, João Marcelo explicou ao CINFORM que “não serei nem de oposição nem de situação. A minha maneira de fazer política é por meio do bom diálogo. Por isso, enquanto parlamentar, vou questionar quando houver necessidade. Da mesma forma, sempre que preciso, buscarei o diálogo com todos. Por exemplo, não tenho dificuldade de sentar com o governador para tratar dos anseios dos sergipanos. Sou do bom diálogo”

 

Câncer na Pauta

Outro ponto que chamou a atenção na entrevista de João Marcelo foi sua defesa pela construção do Hospital do Câncer em Aracaju; a Carreta da Mulher circulando pelos municípios, para realizar exames preventivos; além de projetos que tragam melhorias não só em relação ao tratamento, mas à prevenção. “Esse é um dos compromissos que assumo em relação a área da saúde pública”. 

 

Contrato renovado?

É difícil entender, por exemplo, como uma empresa (ANKORA) emite e tem suas faturas atestadas antes mesmo de prestar os serviços? Como essa empresa tem seu contrato sempre renovado mesmo, por outra situação, estando impedida de contratar por descumprimento contratual?

 

Alô Fundação Renascer!

Será que um advogado pode servir e receber de um órgão público e, ao mesmo tempo, atender aos interesses de um contratado do mesmo órgão? Isso não deveria ser investigado? Com a palavra a OAB...

 

Alô MPE!

Como perguntar não ofende, o dinheiro público não está em jogo? Apesar do aparente esforço do governo do Estado em pagar em dia o folha de pagamento, observa-se a intervenção de um servidor que tem trazido enorme prejuízo ao erário, ao exercer suas funções de forma capciosa! O MPE tem que atuar...

 

Alô TCE!

Este colunista, desde já, sugere que o Tribunal de Contas promova uma simples auditoria prévia na Fundação para constatar todas as irregularidades aqui denunciadas sobre a falta de comprometimento com o recurso público...

 

Alô CRAFI!

Se alguém por aí puder dar explicações, como ainda estamos em meio a uma pandemia, com a contenção dos recursos públicos e o decreto governamental para reduzir em 25% as despesas contratuais, por que no caso da ANKORA, que não é atividade fim da Fundação, ocorreram acréscimos nas contratações?

 

Crédito suplementar?

Outra grande pergunta: por que somente para a Ankora foi aberto crédito suplementar no “apagar das luzes” do exercício passado, já que a empresa estava com salário atrasado, décimo terceiro atrasado, férias vencidas, dentre outros? Com certeza não foi por conta de ter o prazo para pagamento inspirado, pois as faturas dessa empresa são emitidas e atestadas antes mesmo do serviço ser prestado! Sefaz, Sefaz...

 

Lucivanda! Cadê tu?

Até onde se tem conhecimento, a Fundação Renascer faz parte desse planeta, desse governo e da estrutura dessa secretaria estadual, ou não? É difícil imaginar qualquer desmando dessa natureza atrelado/vinculado às ações de subordinados de sua gestão...

 

Interesse público I

Alguns moradores do bairro Suíssa estão reclamando dos clientes de uma papelaria, fazendo esquina com a Avenida Hermes Fontes, que estariam estacionando seus veículos na lateral do canteiro central e que, em alguns momentos, o tráfego na região fica comprometido e pode até causar alguns acidentes ou pequenas colisões. Os moradores chamam a atenção os órgãos fiscalizadores para conscientizar os condutores que frequentam aquele empreendimento.

 

Interesse público II

Outra reclamação da população agora se dirige ao conjunto Augusto Franco, mais precisamente para a praça central que abriga a tradicional feira-livre das quartas. Os moradores reclamam que o piso da praça, em alguns pontos, está danificado e/ou irregular, o de que pode causar acidentes para transeuntes, feirantes e consumidores em geral. Há uma preocupação especial com os idosos que frequentam aquele ambiente.

 

Laranjeiras

O prefeito de Laranjeiras, Juca de Bala (MDB), antecipou para o sábado (16), o pagamento dos salários de janeiro dos servidores efetivos da gestão, com exceção dos funcionários da Educação que aguardam a liberação dos recursos do FUNDEB. Com o salário de dezembro e o 13º ainda pendente, o gestor tentou amenizar a situação dos trabalhadores.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

 

 

 

 

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