A Polícia Militar existe para combater o crime e não para “garantir” eleição!

Habacuque, 10 de Novembro, 2020

Este colunista é ardoroso defensor da instituição Polícia Militar e entende que ela deve ser valorizada e fortalecida sempre! Não é novidade para ninguém que, nas campanhas políticas, alguns militares são deslocados para garantirem a segurança de alguns candidatos. Tem sido cada vez mais comum, durante a folga ou férias, encontrar militares em cidades do interior trabalhando para políticos de diversos segmentos, independente da cor partidária.

Só que em 2020 podemos dizer que a coisa “explodiu” e, pelo menos em Sergipe, parece ter saído do controle. Em primeiro lugar, muitos militares que residem e votam na capital ou grande Aracaju, estão escalados para trabalharem nas eleições municipais do próximo domingo (15), ou seja, muitos desses sequer poderão exercer o direito legítimo do voto, da escolha dos seus representantes. Mas, se fosse apenas isso, ainda seria compreensível...

Agora, em especial nos últimos 30 dias, assim como este colunista, outros jornalistas/radialistas estão recebendo um volume grande de denúncias, em especial do interior do Estado, onde policiais militares estão sendo “desviados” de suas funções para fazerem a defesa explícita de projetos políticos, o que é inaceitável! Mas aí o leitor deve se perguntar: o que esses militares estão fazendo? Estão pedindo votos para candidatos? Antes fosse isso...

As denúncias que chegam são de ameaças, de abuso de poder e da força, além também de algumas agressões já registradas; e a culpa é dos policiais? Não! A culpa é de quem tem conhecimento de tudo isso e apenas silencia! Finge que não vê! Ao expor um homem de farda a determinado constrangimento, a prática de um crime, estão expondo a instituição Polícia Militar, que é uma das mais respeitadas e necessárias do País, apesar de pouco reconhecida por alguns setores!

A Polícia Militar existe para combater o crime e não para “garantir” eleição de quem quer que seja! Estão vazando nas redes sociais vídeos de situações constrangedoras onde policiais treinados para combater criminosos, ficam expostos ao vexame e ao deboche pela defesa intransigente de alguns políticos. Quem perde com isso é a instituição, que mais do que o reconhecimento da imprensa, precisa da confiança da população.

Sem Segurança Pública não existe ordem, não existe igualdade, a democracia não prevalece! Que o efetivo policial esteja no interior sim, atuando para defender eleições limpas, para garantir que os mais votados sejam escolhidos pela vontade do povo e não por imposições do poder econômico. Este colunista tem consciência que vai desagradar algumas pessoas com este comentário, mas está com a consciência tranquila porque está representando o povo na defesa de uma das instituições mais importantes: a PM!

 

Veja essa!

Na edição do CINFORM ON LINE dessa semana, este colunista tenta esclarecer algumas dúvidas dos leitores sobre a mudança na Reforma Eleitoral, aprovado pelo Congresso Nacional em 2017, quando acabaram as chamadas coligações proporcionais, ou seja, as cadeiras das Câmaras de Vereadores dos municípios sergipanos serão ocupadas, primeiro, por candidaturas de partidos que atingirem o quociente eleitoral.

 

E essa!

Será que o eleitor que vai às urnas, no próximo domingo (15), sabe que é esse tal “quociente eleitoral” que os dirigentes partidários e a classe política tanto falam? Como ele é calculado? A resposta: ele pode ser encontrado com a divisão dos votos válidos da eleição pelo número de vagas da Câmara Municipal do respectivo município;

 

Aracaju como exemplo

O parlamento de Aracaju, nossa capital, é composto por 24 vereadores. Em 2016, o total de votos válidos do 1º turno daquela eleição foi de 257.505. Dividindo pela quantidade de vagas na Câmara Municipal, chegamos a um quociente eleitoral de 10.729 votos.

 

Quociente menor

Quanto menos pessoas forem votar no próximo dia 15, menor será o quociente eleitoral, o que pode ajudar aos partidos menores a eleger um ou mais vereadores. A legenda que não atingir esse quociente (a soma dos votos dos candidatos a vereador do partido), não elege ninguém em um primeiro momento.

 

O que é a “sobra”?

Os partidos que elegeram ou não candidatos a vereador, podem ainda esperar a chamada “sobra” na contagem de votos, ou seja, pegando novamente o exemplo de Aracaju, digamos que das 24 vagas da CMA, apenas 18 tenham sido preenchidas com os partidos atingindo o quociente eleitoral mínimo.

 

Eleição da calculadora

As outras seis vagas entram no “sistema das sobras”, onde tudo merece ser bem analisado. Há quem diga que teremos a “eleição da calculadora”, para se calcular essas “sobras”, principalmente. Essas vagas são aquelas que não foram preenchidas pelo quociente eleitoral. É aí onde entra o quociente partidário.

 

Previsão de abstenção

Como a previsão este ano é de uma abstenção em torno de 30% por conta da pandemia, poderemos ter um quociente eleitoral bem menor, facilitando que a maioria das legendas eleja, pelo menos, um vereador na capital, o que vai tornar a disputa entre os candidatos das “grandes legendas” ainda mais acirrada.

 

Quociente partidário I

Digamos, hipoteticamente, que o quociente eleitoral em Aracaju será de 10 mil votos, por exemplo, e alguns partidos consigam eleger dois, três ou um vereador, e tenha até aquelas legendas que não elejam nenhum. Na conta para se chegar às “sobras” (as vagas que não forem preenchidas pelo quociente eleitoral), soma-se um (1) e torna-se a dividir os votos válidos de cada legenda por esse novo divisor.

 

Quociente partidário II

Por exemplo, o partido “A” elegeu dois vereadores pelo quociente eleitoral, aí se soma mais um e divide o seu quantitativo de votos válidos por três (3). O partido que obtiver o maior resultado nessa divisão vai preenchendo as vagas das “sobras”, e assim sucessivamente. Os especialistas reconhecem a “complexidade” desse sistema de contagem, mas o aprovam por ele garantir a proporcionalidade na divisão das vagas.

 

Eleição atípica 

Chega a ser muito difícil fazer uma interpretação exata do cenário político, em especial, ainda por conta da pandemia. Pode até ser que a população exerça sua cidadania e vá votar; como também existe muita expectativa de pessoas quem não irão para as ruas. A tendência é que o coeficiente eleitoral seja baixo e, pelo volume de candidatos a vereador, é possível que tenhamos uma “pulverização dos votos”, aspectos que tendem a dificultar ainda mais os projetos de políticos “tradicionais”, seja para a eleição, seja para a reeleição.

 

Disputa interna

Com o fim das coligações, a disputa interna nos partidos tende a ser muito maior entre os candidatos, mas também será necessário buscar a unidade, até porque agora cada legenda terá que atingir o quociente eleitoral sozinha. Agora esse é o modelo de eleição que “larga na frente” o candidato que possui estrutura e base eleitoral.

 

Bomba!

Ainda do capítulo “Abusos de uma eleição” chega a informação que em Capela homens que fazem a segurança da prefeita Silvany Mamlak (PSC) e de seus correligionários seriam de Alagoas (existem rumores que seriam militares) e estão pressionando eleitores dos dois agrupamentos adversários, limitando as campanhas dos apoiadores de Astrogildo da Farmácia (PODE) e de Clara Sukita (Republicanos). Aí complica...

 

Exclusiva!

Um prefeito de um município próximo de Aracaju esteve na mira da Polícia, recentemente, com um “histórico” recheado de supostos atos ímprobos, calotes e muitas conversas desconectadas. Pois bem, a informação é que algo muito parecido pode ocorrer em Santa Luzia do Itanhy, onde as acusações são bem semelhantes. É botar o café no bule...

 

De porta em porta

E o ex-governador Jackson Barreto (MDB) passou a tarde dessa segunda-feira (9), visitando a comunidade do bairro Farolândia, em uma caminhada ao lado de apoiadores, de porta em porta, para apresentar as pessoas e defender a eleição de seu candidato a vereador Everton Souza (PDT). JB tem se dedicado muito para elegê-lo e, para muitos, será um “nome certo” na Câmara Municipal de Aracaju a partir de 2021.

 

Manuel Marcos e Dr.Gonzaga

Desacreditados para alguns, toda eleição eles surpreendem nas urnas: para este colunista não será surpresa se entre os quatro mais votados do PSD, estejam os vereadores de Aracaju e profissionais da Medicina, Manuel Marcos e Dr. Gonzaga. Enquanto muita gente simplesmente parou de trabalhar, por conta da pandemia, além da atividade parlamentar, ambos estavam na chamada “linha de frente”. É aguardar o dia 15...

 

Sargento Vieira

A Prefeitura de Aracaju, através da Emurb, acatou a indicação do então vereador Sargento Vieira (Cidadania) e iniciou a reforma e revitalização da praça Mário Valois Galvão, situada na Avenida Maranhão, zona oeste da capital. Dentro dos 30 dias, aproximadamente, em que esteve no parlamento, Vieira protocolou indicações que começam a ser atendidas em benefício da população.

 

Olho nele!

A informação é que órgãos de fiscalização e controle como o Ministério Público Estadual e o DEOTAP já estão sendo procurados para acompanharem de perto o que acontece na Fundação Renascer. Anotem este nome: Dr. Luiz Alberto, advogado do órgão, que usa incansavelmente o nome do padrinho e deputado federal Laércio Oliveira (PP) para dominar os pareceres jurídicos das duas procuradoras da Fundação.

 

Fundação Renascer

Segundo uma fonte da Fundação, o nobre assessor “trabalha como preposto do suposto padrinho a empresa que ele mesmo denomina como do grupo do deputado”. Como perguntar não ofende nunca, isso pode, Arnaldo?

 

Kaká Andrade I

Quem tem se movimentado bastante em Canindé é Kaká Andrade (PSD). O candidato a prefeito assinou compromisso com o Turismo da cidade por meio do manifesto “Supera Turismo Brasil”, visando fomentar o turismo do município que já foi a 2° mais frequentado pelos turistas em nosso estado. “Por ser a porta de entrada dos Cânions do São Francisco e fazer parte da Rota do Cangaço, temos um potencial enorme para ser explorado em Canindé, que é rica em suas paisagens e belezas naturais”, afirmou Kaká a Coluna. 

 

Kaká Andrade II

No documento intitulado “Termo de Compromisso Prefeito Amigo do Turismo”, Kaká assegurou a chegada de novos investidores e disse que irá recolocar a economia canindeense no Mapa do Turismo Nacional. Ele ainda lembrou que o turismo movimenta até 56 segmentos econômicos, portanto, aquece o comércio e a indústria como um todo e gera emprego e renda.

 

Kaká Andrade III

“Uma enormidade de pessoas passam a ser contempladas quando o turismo é explorado em todas as suas potencialidades. Junto com todos os canindeenses vamos promover não só o turismo, mas também a qualidade de vida e bem-estar, resgatando autoestima e fortalecendo nossa cidadania. Iremos estimular uma retomada econômica sustentável e responsável, a fim também de que o turista passe por Canindé e aqui permaneça, usufruindo dos nossos hotéis, pousadas, restaurantes e artesanatos", assinalou.

 

Alô Laranjeiras!

Este colunista esteve, recentemente, no município de Laranjeiras e percebeu a ascensão da candidatura a vereador de Evanílson de Matos Rocha, conhecido no município como “Ninho de Noelza” e entre os amigos como “Ninho Automóveis”. Filiado ao PSD, Ninho foi incentivado por amigos e familiares para entrar na política e é um dos favoritos na cidade para assumir uma cadeira na Câmara Municipal. Por onde passa, Ninho não esconde sua gratidão e vontade de realizar por sua terra natal.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

 

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