Enquanto a imprensa “foca” no governador, políticos “miram” o Senado!

Habacuque, 07 de Janeiro, 2021

Nem bem terminamos as eleições municipais e, em qualquer roda política o assunto é um só: a sucessão do governador Belivaldo Chagas (PSD). Há sim muita especulação a respeito, o “galeguinho” não trata do assunto publicamente e, justiça seja feita, nem deve se preocupar com isso, por enquanto. Além de já não disputar a reeleição e se concentrar no combate à COVID-19, é preciso reconhecer que o governador deu sua “grande cartada” em 2020, quando decidiu que Katarina Feitoza (PSD) seria a candidata a vice-prefeita de Aracaju, ao lado de Edvaldo Nogueira (PDT).

Belivaldo equacionou duas interrogações que, até já vieram à tona, mas puramente por especulação: a primeira delas é que, com Katarina eleita vice-prefeita, o “galeguinho” pode ficar mais à vontade, cumprir seu mandato até o final, sem a preocupação de deixar o governo em abril de 2022 para disputar outro cargo eletivo; a segunda “resposta” é que se o prefeito reeleito Edvaldo Nogueira decidir concorrer ao governo, no próximo ano, ele vai precisar necessariamente do apoio de Belivaldo, que além da força do cargo, terá ainda o “reforço” da “nova prefeita” Katarina...

Em síntese, a montagem da chapa majoritária da base aliada passará, certamente, pelo controle de Belivaldo Chagas. Além de Edvaldo, nas rodas são bem “ventilados” os nomes do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ulices Andrade. Este último, inclusive, com maior aprovação da classe política, pelos compromissos assumidos e honrados, ainda da época em que era deputado estadual. Mas se Ulices não for para a disputa, é quase que um “consenso” que Edvaldo deixa a PMA para disputar o governo...

Mas enquanto muitos setores da imprensa ficam debatendo e analisando o futuro de Sergipe, com a sucessão do governador Belivaldo Chagas, levantando mais rumores e especulações sobre pré-candidaturas ao governo, este colunista “divide” um pouco as atenções para a eleição de senador de República, onde verdadeiramente já existem diversos políticos de olho. A senadora Maria do Carmo (DEM), que para muitos iria se aposentar da vida pública, já vem sendo estimulada a tentar mais uma reeleição. Outra possibilidade é ela indicar e apoiar alguém próximo ou algum familiar.  

Mas aí alguém vai perguntar: e Maria do Carmo ainda iria para uma disputa de Senado? Analisando, friamente, ela tem serviços prestados ao Estado e, convenhamos, quem iria para o confronto direto contra ela, valendo apenas uma vaga? Este colunista, em um dado momento, chegou a acreditar que o deputado federal Laércio Oliveira (PP) disputaria essa vaga; hoje já aposta que, mesmo ele negando, seu futuro é tentar a reeleição ou até focar na vida empresarial. Em síntese, não existem “nomes prontos” para disputar o Senado e tudo pode ocorrer...

Não custa lembrar que para se eleger senador é preciso muito mais do que liderar um agrupamento político forte ou tem uma estrutura financeira de fazer inveja: é preciso ter carisma e o respaldo do povo. Apesar das inúmeras “leituras” feitas sobre o resultado de 2018, o que muita gente esquece é que, naquele momento, direta ou indiretamente, foi o eleitor quem elegeu os “desacreditados” Alessandro Vieira (Cidadania) e Rogério Carvalho (PT). Portanto, prestem mais atenção nesta vaga; para depois não ficarem espalhando que “foi sorte”! A política está cada vez mais profissional...

 

Veja essa!

Faltando cerca de um ano e meio para a próxima campanha eleitoral, uma coisa já é certa: sem mudanças na atual legislação eleitoral, teremos uma boa renovação na bancada federal sergipana, em especial, na Câmara dos Deputados.

 

E essa!

Dos atuais oito deputados federais, a análise deste colunista é que, pelo menos quatro ou cinco deles, ou não se elegem em 2022 ou nem disputam a reeleição. E outros dois nomes ainda podem ter sérias dificuldades com suas legendas atuais. Apenas um teria chance de se reeleger, a depender se seu partido não terá um nome mais “competitivo” para apresentar...

 

Fim das coligações

Toda essa leitura feita por este colunista tem relação direta, não apenas com o trabalho da nossa bancada na capital federal, mas em especial pela nova legislação que acabou com as coligações proporcionais. O partido que quer eleger um deputado federal terá que entrar na disputa, muito bem organizado, e com nomes competitivos.

 

Mudança na Alese

Outra aposta feita por este colunista é que, se as coligações continuarem proibidas, teremos uma grande renovação também no parlamento estadual. Dos atuais 24 deputados na Assembleia Legislativa, entre os que estão mal avaliados e os que nem vão para a reeleição, a previsão é que tenhamos 14 novos nomes, pelo menos.

 

Exclusiva!

Já existem movimentações intensas em Brasília de políticos tentando a filiação em outra legenda mais competitiva e até buscando o comando de partidos em Sergipe. Tem gente com história em determinada legenda que, para se eleger ou reeleger, vai se filiar (e até comandar) outro partido completamente diferente.

 

André Moura

Uma fonte bem avisada antecipa: sem mandato atualmente, mas com um grande grupo político e agora o comando do PSL em Sergipe, André Moura pode sim disputar novamente o Senado Federal ou tentar seu retorno à Câmara dos Deputados. Tem muita gente do interior esperando essa definição para declarar apoio...

 

Valadares

O ex-senador Antônio Carlos Valadares tornou público que testou positivo para o novo coronavírus (COVID-19). Encontra-se assintomático e cuidando da saúde. A coluna deseja excelente recuperação.

 

Olha o DEM

Ocorreu na sede do Democratas a primeira reunião do ano, com a presença do presidente Estadual do partido José Carlos Machado, da presidente do DEM Mulher Josilda Monteiro, do vereador Breno Garibaldi, da delegada Georlize, que assumirá a partir deste ano oficialmente o DEM Municipal, além do Professor Saulo, o primeiro suplente de vereador do partido e o jornalista Abrahão Crispim. O encontro teve como objetivo traçar os planos futuros do partido.

Maria vem

O presidente estadual definiu que a senadora Maria Carmo irá participar das futuras reuniões para fortalecer ainda mais o grupo. Outro ponto abordado foram os resultados da última eleição com os candidatos que saíram pelo partido e definir quem serão as pessoas que irão assumir os diretórios municipais e estaduais.

 

José Carlos Machado

Para Machado, o partido precisa de bons nomes para disputar vagas na Alese e na Câmara dos Deputados e voltou a defender o nome da senadora Maria do Carmo para a reeleição no senado federal. “Estou conversando diariamente com várias lideranças da capital e interior para se filiar ao partido”, relatou.


Ricardo Marques I

O vereador por Aracaju, Ricardo Marques (Cidadania), esteve no Terminal de Integração Fernando Sávio, no centro da capital sergipana, conversando com os comerciantes sobre uma ordem de retirada deles do local. De acordo com as informações dos comerciantes que trabalham no terminal há décadas, eles foram avisados por técnicos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS) - que fazem a reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia (rodoviária velha) - que teriam que deixar o local porque o governo precisaria fechar parte do terminal.


Ricardo Marques II

Os comerciantes não foram notificados oficialmente pela prefeitura e, apenas ficaram sabendo que têm até a próxima sexta-feira (8) para deixar o terminal, que já está com uma parte interditada. Ricardo Marques diz que todos sabem que o terminal Fernando Sávio já não tem estrutura há muitos anos. Porém, para a situação do momento, os próprios órgãos da prefeitura não deram uma definição sobre a realocação dos comerciantes. “Por conta da reforma na rodoviária velha o comércio local será fechado, mas há uma confusão muito grande entre a Emsurb e SMTT que não sabem explicar o destino deles”, explicou.

 

Ricardo Marques III

“Entrarei em contato com a prefeitura de Aracaju para saber qual será a definição em relação aos comerciantes que estão muito preocupados, há um prazo bem curto para que deixem o local e eles não sabem o que fazer com a mercadoria e nem para onde irão”, concluiu o vereador.

 

Lei Kandir I

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) comemorou a sanção da Lei que regulamenta compensações pelas perdas da Lei Kandir, publicada no Diário Oficial que circulou na antevéspera do ano novo. A lei à qual ela se refere é a Complementar 176/2020 que formaliza o acordo entre União, Estados e Municípios pondo fim às históricas disputas judiciais em decorrência de prejuízos na arrecadação provocados pela Lei Kandir. “Foi uma luta travada há cerca de duas décadas que, agora, finda-se fazendo justiça a Estados e Municípios.

 

Lei Kandir II

De acordo com a nova legislação, Estados e Municípios receberão os recursos em parcelas anuais. No total serão R$ 65,6 bilhões, sendo R$ 58 bilhões até 2030, com a liberação de R$ 4 bilhões prevista, ainda, no ano que se findou. “Esses recursos garantirão uma oxigenada aos cofres públicos dos entes federados para que os gestores possam investir em ações básicas, como saúde, educação, moradia e tudo aquilo que traga dignidade à população, especialmente nesse momento de pandemia”, afirmou Maria do Carmo.

 

R$ 7,6 bilhões

Segundo o texto, os R$ 7,6 bilhões restantes serão repassados entre 2031 e 2037, condicionados à aprovação de outras iniciativas legislativas e ao futuro leilão de blocos de petróleo na camada do pré-sal. Outro detalhe previsto na Lei é que os valores vão diminuindo R$ 500 milhões a cada ano. Da parcela devida a cada Estado, a União entregará, diretamente, 75% ao próprio Estado e 25% aos seus Municípios.

 

Avanço importante

“De forma geral é um avanço importante, pois há mais de 20 anos, os governadores vinham tentando compensar os prejuízos gerados pela Lei Kandir, que isentou empresas do ICMS incidente sobre exportações. Com isso, Estados e Municípios exportadores amargaram perdas, uma vez que a arrecadação foi reduzida, com a promessa da compensação financeira por parte da União, o que, por conta de divergências de cálculos, acabou postergando e gerando uma árdua batalha judicial que, agora, se encerra”, explicou Maria do Carmo.  

 

Alessandro Vieira I

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) protocolou Projeto de Lei que garante o direito ao fornecimento contínuo de medicamentos a todos os pacientes transplantados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta de Alessandro determina que o SUS disponibilize todos os medicamentos imunossupressores necessários para a realização de transplantes de tecidos, órgãos e partes do corpo humano.


Alessandro Vieira II

“Sabemos que esses medicamentos são fundamentais  para o sucesso do procedimento, haja vista que impedem fenômenos imunológicos como a rejeição do órgão transplantado ou a doença enxerto versus hospedeiro, no caso dos transplantes de medula óssea. Ou seja, a indisponibilidade da terapia imunossupressora coloca em risco o sucesso do tratamento e, por conseguinte, a vida do paciente”, justifica o parlamentar sergipano. 


Alessandro Vieira III

Vieira lembra que, em geral, os transplantes de órgãos, células e tecidos são a última opção terapêutica de pacientes com afecções graves como, por exemplo, insuficiências renal, hepática e cardíaca, doenças da córnea e doenças hematológicas. Para o senador, “além do sofrimento decorrente de suas doenças, os pacientes enfrentam momentos de grande angústia na fila do transplante à espera de um doador imunologicamente compatível, além da expectativa de se submeteram a uma cirurgia de grande porte, com risco de complicações de natureza complexa e potencialmente graves”.


Falta no SUS

O senador afirma ainda que, “como se toda a situação não bastasse, a imprensa tem reportado repetidamente sobre a indisponibilidade, no Sistema Único de Saúde (SUS), das imunossupressoras necessárias para o controle dos pacientes em fase de pós-transplante. Pelas notícias veiculadas, isso tem ocorrido em várias unidades da Federação”. Segundo Alessandro, “é necessária e urgente a atuação do Parlamento para assegurar aos pacientes do sistema público de saúde o pleno acesso a esses medicamentos”.

 

Alô Itabi!

A conselheira Susana Azevedo, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), determinou a realização de inspeção extraordinária na Prefeitura Municipal de Itabi, com foco específico em toda a movimentação financeira efetuada pelo órgão durante o segundo semestre de 2020. O Município recebeu destaque nos jornais locais nos últimos dias devido à suspeita de que o ex-prefeito, Manoel Oliveira Silva, teria ateado fogo em documentos da Prefeitura.


Susana Azevedo

“Faremos uma análise minuciosa, sobretudo nos contratos, pagamentos e empenhos mais recentes realizados em Itabi, para averiguarmos possíveis irregularidades que possam comprometer o desempenho da nova gestão e, consequentemente, a qualidade dos serviços prestados à população”, afirmou a conselheira, que é a atual relatora das contas do município. Com a autorização, os trabalhos serão efetuados pela 1ª Coordenadoria de Controle e Inspeção (CCI), através da solicitação de documentos e visita in loco para posterior deliberação da relatora junto ao colegiado em sessão plenária.

 

CRÍTICAS E SUGESTÕES

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