O destino (por Antônio Samarone)
O manuscrito de Zeca Cego questiona o determinismo calvinista, mas desconfia do livre arbítrio: a deusa fortuna (o destino) faz o que quer e bem entende com a vida gente. Põe e tira. Torna o sofrimento uma contingência autônoma.
A felicidade é uma dádiva divina, distribuída a conta-gotas.
Essa lenda que colhemos o que plantamos e que a vida pode ser planejada é falsa. A maioria nada colhe, tendo ou não plantado.
O iluminismo prometeu e não cumpriu!
A natureza não tem compromisso com a nossa felicidade, escreveu Zeca Cego.
Não sou eu quem me navega/ Quem me navega é o mar... Paulinho da Viola.
Lembrei de Gonzaguinha:
“E a vida/ E a vida o que é?/ Diga lá, meu irmão/ Ela é a batida de um coração/ Ela é uma doce ilusão...”
Antônio Samarone.
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