A Arte e a Cultura em Tempos de Pandemia. (por Antonio Samarone)

Antonio Samarone, 24 de Agosto, 2020

Além do ataque do vírus pandêmico, que impõe o isolamento social, a Cultura sofre o ataque dos vírus da intolerância e do obscurantismo. No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de pandemia global.

Antes da Pandemia, as políticas culturais já passavam por um desmonte, uma devastação. O fim do Ministério da Cultura aponta nesse sentido. No Brasil, a Pandemia encontrou a Cultura lutando pela sobrevivência.

As leis de incentivo à Cultura foram criminalizadas. A Petrobras suspendeu os incentivos à Cultura e às Artes.

Com a chegada da Pandemia, a Cultura e as Artes, que poderiam funcionar como canais de escape, fundamentais da solidão, como alimento da alma, como alento e esperança de tempos e vidas sãs, são confinadas nos espaços on-line da internet.

O mundo artístico cultural, foi interditado com a chegada da Peste e precisa sobreviver.

Qual o papel das novas tecnologias digitais na criação, disseminação e fruição de bens culturais, criando formas de consumo e circulação de produtos?

Como essas mudanças afetam os produtores locais de cultura, sem acesso às grandes mídias e aos grandes mercados?

Quem são os trabalhadores da cultura por trás das antigas e das novas criações? Como sobrevivem, ou não, aos tempos de pandemia?

Quais são, ou quais deveriam ser, as ações do Estado, na criação de políticas e programas públicos emergenciais, para o setor da cultura?

Como estão sendo pensadas as ações de futuro? Há algum planejamento de um processo de transição, que permita aos trabalhadores da cultura o retorno gradativo das atividades, no fim do isolamento?

No pós Pandemia, o que espera o mundo da Cultura? Torna-se urgente discutir como a Arte, que respira junto com o povo, vai conviver com o amanhã de máscara?

Como a cultura está sendo vista nesse processo de retomada da economia?

Qual a importância da LEI Nº 14.017, DE 29 DE JUNHO DE 2020, (Lei Aldir Blanc), que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural?

Estados e Municípios receberam três bilhões de reais para ações emergenciais no setor da Cultura. Os recursos são destinados a um auxílio emergencial para os trabalhadores da Cultura, aos subsídios para a manutenção de espaços artístico-culturais e aos editais com prêmios e incentivos a manifestações culturais.

Como esses recursos estão sendo empregados em Sergipe? Como andam as políticas culturais em Sergipe? Quais os municípios que se destacam na área cultural?

Qual a realidade do setor artístico-cultural em Sergipe? Quais os setores que se destacam? Qual a inserção desses setores na economia? Quantas pessoas trabalham nas cadeias produtivas culturais?

Na Terça-feira, 25, às 18 horas, no Instagram (@antoniosamaronede), debaterei em live, com Irineu Fontes, um dos grandes pensadores da cultura em Sergipe, sobre essas e outras questões inerentes a Cultura.

Antonio Samarone. (médico sanitarista)

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