A Quarentena fez bem aos Velhos? (por Antonio Samarone)

Antonio Samarone, 29 de Setembro, 2020

O envelhecimento acelerado da população e o seu modo de vida têm impulsionado o aumento dos quadros demenciais nos Idosos. O que aconteceu com essa tendência, durante o longo isolamento social determinado pela Pandemia?

É indiscutível, o novo corona vírus tem uma especial preferência pelos idosos!

É o envelhecimento um processo natural inevitável? Ele pode ser retardado? Na época antediluviana a Bíblia (que não mente) conta que os patriarcas viviam até 900 anos. Matusalém é o mais conhecido, chegou a 969 anos.

A Enciclopédia Francesa de Diderot (1765), tratava a demência como uma doença que consiste na paralisação do espírito, caracterizada pela abolição da faculdade racional”. “Não há crime quando o acusado está em estado de demência na época do ato alegado” – Código Napoleônico, 1808.

A caduquice dos idosos era assimilada pela sociedade, eram poucos. Em pouco tempo serão maioria. Aos 85 anos, a metade dos idosos apresenta algum grau de demência.

As demências (“demes” = sem mentes) são vistas clinicamente no início do século XX. Antes eram tratadas como caduquice, senilidade, tolice, imbecilidade, pasmaceira, embotamento, estupidez, idiotia, anoia e leseira.

Por volta de 1900, são reconhecidas as formas senis, arterioscleróticas e subcorticais das demências. O uso do modelo anátomo clínico pelos alienistas, mudou a direção dos estudos sobre as demências, eles passaram a procurar a sua base neuropatológica.

Alzheimer, em 1906, demonstrou que a demência decorria da presença de placas e nódulos neuro fibrilares no cérebro, era uma doença, e não uma condição natural do envelhecimento.

Foi um alívio para quem pretendia ficar velho, a demência não era um condenação obrigatória.

Existem vários tipos de demência, A doença de Alzheimer é a mais popular, a mais conhecida, a que mais mete medo. Hoje o nome de Alzheimer é uma palavra familiar. Os mais íntimos chegam a brincar: “cuidado com o alemão”.

Como fatores sociais e psicológicos contribuem para as demências, ainda é pouco estudado. As demências podem ser vistas como uma defesa contra a morte iminente, uma reação válida contra o isolamento e o sofrimento dos velhos.

O longo isolamento dos idosos pode ter preparado uma onda neurológica no pós-Pandemia, como ocorreu com a Gripe Espanhola? Quais as implicações da Peste sobre a doença de Parkinson (Paralysis Agitans)?

É isso, e muito mais, que vamos saber numa LIVE, hoje (29/09), as 18 horas, com o Dr. Roberto César.

Se sabe que o corona vírus, rompeu a barreira hematoencefálica e chegou ao cérebro. Está lá, em sua forma latente, mesmo nos assintomáticos.

O que ele está planejando?

Antonio Samarone (médico sanitarista)

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