E as Novidades? (Por Antonio Samarone)

Antonio Samarone, 21 de Fevereiro, 2022

Além da belíssima peça do talentoso Zeus (foto), entronizada defronte ao SESC de Itabaiana, representando o garimpo de ouro na Serra, meados do século XVII.

Temos apenas duas novidades na política provinciana. Novidades do ponto de vista da gestão pública. Não trato aqui da seara ideológica, nem das paixões políticas.

Aracaju sempre concentrou o poder político. Além de capital e maior eleitorado, Aracaju concentra a economia, a imprensa, os demais poderes, as universidades, a força pública, o parlamento e a sede do Governo.

As articulações políticas em Sergipe passam por Aracaju. Mesmo as lideranças influentes do interior, atuam na capital.

A história sergipana não registra sequer um grupo político sediado no interior, liderando um processo sucessório e apresentando um candidato a governador com viabilidade eleitoral.

Depois da Era dos cinco, entre 1982 e 2018, Sergipe, por 36 anos, quase meio século, foi governado apenas por João Alves, Valadares, Albano Franco, Marcelo Déda e Jackson Barreto. Nenhuma liderança política herdou o trono em Sergipe, vivemos uma transição.

Cuidaremos apenas dos fatos.

O ex Prefeito, Valmir de Francisquinho, transformou Itabaiana num centro urbano bem cuidado. Como resultado, transformou-se numa liderança política que não pode ser ignorada na sucessão estadual.

Sem sair de Itabaiana, Valmir comanda um Partido grande. Iniciou a construção de sua candidatura a governador. Uma ousadia! Começou a circular na grande Aracaju e foi recebido com festa, por onde passou.

Não sei se essa candidatura se tornará realidade. Apenas constato que a imprensa livre não subestima a iniciativa de Valmir. Parte da opinião pública começou a enxergar viabilidade.

A segunda novidade é a gestão pública do Aracaju. Goste-se ou não de Edvaldo Nogueira, concorde-se ou não com a sua ideologia política, ele cuidou muito bem do Aracaju em tempos difíceis. Esse feito é reconhecido pelo eleitorado.

Tenho a impressão que os dois gestores serão protagonistas na sucessão estadual desse ano, mesmo não sendo candidatos a governador. O apoio de Valmir de Francisquinho e de Edvaldo Nogueira podem decidir a eleição.

Claro, a locomotiva Lula terá um grande peso em Sergipe e, para não esquecer, o Presidente Bolsonaro também exercerá influência, se patrocinar um candidato a governador.

Os demais apoiadores das chapas majoritárias em Sergipe serão figurantes, apenas cabos eleitorais. Uns mais fortes e outros menos, mas não serão decisivos no resultado.

Antonio Samarone (médico sanitarista)

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