Saúde não tem preço! por Antônio Samarone
O Mercado da Saúde anda de vento em popa no Interior sergipano. Parece que a Pandemia aumentou a demanda por saúde.
Levar uma vida saudável não é fácil, para que esse sacrifício? É melhor consumir produtos de saúde à venda no comércio. Esse é o pensamento dominante: saúde é consumo!
No próspero comércio de Itabaiana, 13% dos estabelecimentos, direta ou indiretamente, vendem produtos ou serviços de saúde (ou de doença). Da maternidade às funerárias, sem esquecer das igrejas pentecostais.
Em Itabaiana viceja uma vasta rede de clínicas, farmácias, gabinetes odontológicos (veja a foto da Praça da Feira), ópticas, lojas de produtos naturais, consultórios de nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, naturopatas, etc.
Claro, tem as exceções, os serviços que cuidam mesmo da saúde.
No Brasil, o Setor Saúde representa 11% do PIB, maior do que o agronegócio. Em Itabaiana deve alcançar uns 30% do PIB local.
O crescimento econômico do Setor Saúde é garantido pelo avanço do envelhecimento da população. Os idosos são consumidores vorazes.
Mais da metade do dinheiro da aposentadoria vai para os remédios.
A rede de farmácias no Brasil só perde para a de botecos, bodegas e armazéns, distribuidores de bebidas alcoólicas.
A saúde vendida nas prateleiras do comércio. em sua forma de mercadoria, é uma importante causa de iatrogenia.
*Antonio Samarone (médico sanitarista)*
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