RESILIÊNCIA

José de Almeida Bispo, 11 de Março, 2022 - Atualizado em 11 de Março, 2022

Foram duas semanas de monitoramento: e todos os dias uma solitária flor lá estava lá em uma touceira com uns cem ramos, crescendo numa pequena fenda da calçada vizinha a mim. Os donos da casa, obviamente que como eu não considerou a touceira de beldroega como mato, a deixou prosperar.
Mas eis que passou um senhor, proprietário de um animal de carga e vendo a suculenta forragem – em princípio é para isso que se destina a beldroega – resolveu pedir e lavar para reforçar o cardápio do seu burro ou cavalo, deixando apenas um ramo de resto.
O pé de beldroega resolveu radicalizar: além de brotar mais cinco ramos, todos eles com belíssimas flores. Sensibiliza até coração de pedra.
Lembro que quando foi prefeito de Brasília, a capital do país, Joaquim Roriz deu uma explicação mais que plausível para encher os largos canteiros da cidade visão de São João Bosco: as pessoas pisam na grama; mas nunca nas flores.
E continua o espetáculo de que compartilho todas as manhãs.

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