Aracaju Aprova Empréstimo de R$ 136 Milhões do PAC para Novos Ônibus com Ar e Wi-Fi
Em sessão realizada nesta terça-feira (13), os vereadores da Câmara Municipal de Aracaju deram o aval inicial ao projeto do Poder Executivo que solicita um empréstimo de R$ 136 milhões através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. A linha de crédito, disponibilizada pela Caixa Econômica, tem como objetivo a renovação da frota de ônibus da capital sergipana. A aprovação em primeira discussão ocorreu com 22 votos favoráveis, sem votos contrários ou abstenções. A expectativa é que o montante seja investido na aquisição de até 131 novos ônibus, que contarão com ar-condicionado, wi-fi e tecnologias para reduzir a emissão de poluentes. Em março, a Câmara já havia aprovado um empréstimo de R$ 161 milhões para a compra de ônibus elétricos.
A prefeitura de Aracaju informou que, apesar de não serem elétricos, os novos veículos a diesel poluirão cerca de 70% menos em comparação com os modelos atualmente em circulação. Vereadores favoráveis ao projeto argumentaram que a adesão ao PAC para a renovação da frota é uma tendência nacional para aprimorar o serviço de transporte público nas cidades.
Por outro lado, a bancada de oposição levantou questionamentos sobre a manutenção dos novos veículos e o modelo de oferta às empresas de transporte público. Também foi debatida a ausência de garantias no projeto para a implementação de uma linha de ônibus gratuita ou a redução do valor da passagem, considerando que as empresas não terão o custo da renovação da frota. Durante a votação, o vereador Elber Batalha mencionou que 19 novos ônibus com ar-condicionado da empresa Atalaia já estão prontos para operar, mas aguardam a sinalização da Prefeitura para entrarem em circulação.
Além da questão dos transportes, os vereadores de Aracaju também aprovaram nesta terça-feira o projeto de Lei que cria a Secretaria de Cultura de Aracaju (Semcult). A criação da secretaria já vinha sendo discutida na capital como um esforço para fortalecer a gestão cultural, ampliar a participação social e descentralizar as ações no setor.