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Câmara dos Deputados aprova cadastro nacional de pedófilos e castração química

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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (12) o projeto de lei que estabelece um cadastro nacional de pedófilos na internet e a possibilidade de castração química para condenados por crimes de pedofilia. A medida, relatada pela deputada sergipana Delegada Katarina (PSD-SE), propõe medidas rigorosas no combate à exploração sexual infantil e segue agora para análise do Senado Federal.

Cadastro Nacional de Pedófilos

O cadastro será administrado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e reunirá informações, incluindo fotografias, de pessoas condenadas por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código Penal. O objetivo é facilitar o monitoramento e aumentar a segurança de crianças e adolescentes.

Castração química

A emenda sobre castração química gerou debates intensos. Inicialmente rejeitada no relatório para preservar um acordo entre parlamentares, a medida foi aprovada após proposta do deputado Ricardo Salles (Novo-SP). A castração química já é adotada em países como os Estados Unidos e Austrália e consiste na aplicação de medicamentos para reduzir a libido do condenado.

Deputados contrários, como Talíria Petrone (Psol-RJ), argumentaram que a medida não ataca as causas estruturais dos crimes e defenderam mais investimentos em prevenção e educação.

Votos dos deputados sergipanos

Os parlamentares de Sergipe votaram da seguinte forma:

  • Delegada Katarina (PSD): Sim
  • Ícaro de Valmir (PL): Sim
  • João Daniel (PT): Abstenção
  • Rodrigo Valadares (União): Sim
  • Thiago de Joaldo (PP): Sim (voto corrigido manualmente)
  • Yandra Moura (União): Sim
  • Gustinho Ribeiro (Republicanos): Não compareceu
  • Fábio Reis (MDB): Não compareceu

Próximos passos

O projeto, que altera medidas no combate à pedofilia, agora será analisado no Senado. Caso aprovado, deverá regulamentar as condições para aplicação das novas medidas.

Essa aprovação é vista por apoiadores como um marco no enfrentamento aos crimes de exploração sexual infantil, mas também encontra críticas por suas implicações legais e éticas.

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