O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentará nesta terça-feira (21) um pedido formal à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para proibir a distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato (PMMA) no Brasil. A substância é amplamente utilizada em procedimentos estéticos e médicos, mas tem gerado controvérsias por seus potenciais riscos à saúde.
A reunião será conduzida pelo presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, com o diretor-presidente substituto da Anvisa, Rômison Rodrigues Mota. O pedido marca uma mudança significativa no posicionamento do conselho, que no ano passado havia declarado que apenas médicos estavam devidamente capacitados para usar o PMMA de forma segura, além de criticar o pedido de banimento feito pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Na época, o CFM argumentou que o Cremesp não tinha competência para acionar diretamente a Anvisa.
O novo posicionamento reflete preocupações crescentes com os efeitos adversos associados ao uso do PMMA, que incluem complicações graves em casos de má aplicação ou falhas no procedimento. A decisão da Anvisa sobre o pedido poderá representar um marco para a regulamentação de procedimentos estéticos no país.
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