Alimentos mais saudáveis costumam ser mais caros, mas existem algumas dicas que podem tornar esse tipo de alimentação mais barato
Comer bem e de maneira saudável, sem gastar muito, pode ser desafiador. Contudo, com algumas estratégias, é possível economizar e ainda se alimentar bem, com alimentos de qualidade e de uma maneira que não pese tanto no bolso.
Planejar refeições
Planejar as refeições da semana, ou talvez até mesmo do mês, antecipadamente pode evitar desperdícios e gastos extras. Criar um cardápio semanal permite a compra somente do necessário e ajuda até mesmo a evitar compras impulsivas.
Além disso, planejar refeições permite a inserção de alimentos mais versáteis, que podem render até mesmo mais de uma receita, o que reduz o custo por refeição. O frango, por exemplo, pode ser usado em cozidos, ser desfiado, grelhado ou até mesmo em ensopados.
Alimentos naturais e da estação
Frutas, legumes e verduras, principalmente os de cada estação, costumam ser mais baratos e ter mais qualidade e sabor. Como nesses períodos específicos a produção é maior, os preços tendem a cair. Fora isso, evitar produtos importados, dando preferência a fornecedores locais, ajuda na redução dos custos.
Sem industrializados
Os alimentos industrializados costumam ser mais caros e são menos saudáveis, por conta do alto teor de conservantes, sódio e gorduras ruins. Portanto, preparar a própria comida pode garantir uma alimentação equilibrada e diminuir os gastos com refeições prontas.
Uma boa estratégia para quem procura economizar tempo e dinheiro é cozinhar grandes quantidades e congelar em porções individuais. Com isso, é possível evitar desperdícios e ter sempre uma opção saudável pronta para consumo.
Aproveitar integralmente os alimentos
Diversos alimentos possuem talos, cascas e sementes que podem ser comestíveis e são ricos em nutrientes. Esses materiais podem ser reaproveitados em caldos, sopas, sucos, farinhas caseiras e em outras receitas, como, por exemplo:
- Cascas de batata podem ser assadas e virar chips.
- Talos de couve e brócolis podem ser refogados ou transformados em bolinhos.
- Sementes de abóbora torradas podem ser snacks nutritivos e deliciosos.
Proteínas acessíveis
Carnes podem ser uma das partes mais caras nas compras, porém existem algumas opções igualmente nutritivas e mais econômicas. Leguminosas como feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha podem ser fontes de proteína vegetal e são mais baratas que alguns cortes de carne.
Usar ovos também pode se mostrar uma opção proteica mais acessível, podendo ser incluída em diversas refeições durante o dia.
Use os benefícios com inteligência
Algumas pessoas possuem benefícios de seus respectivos empregos, como o vale-alimentação[1] [2] . Com ele, é possível comprar produtos frescos e saudáveis, ao invés de comprar produtos industrializados, servindo como uma ferramenta útil para uma dieta mais equilibrada e saudável. Para isso, existem algumas dicas que podem ser úteis para usá-lo.
- Diferentemente das feiras, os supermercados aceitam o vale-alimentação, tornando-o uma opção melhor. Fora que eles também oferecem produtos frescos e com preços competitivos.
- Planejar a compra mensalmente evita o gasto total de uma vez com produtos supérfluos, gerando mais saldo para o resto do mês.
- O ideal é investir em alimentos que rendam mais do que uma refeição, como arroz, feijão, ovos e vegetais frescos.
Reaproveitamento de sobras
Usar sobras de refeições anteriores em outras receitas é uma boa forma de economizar e evitar desperdícios. O arroz do dia anterior pode virar um risoto. Já as sobras do frango podem ser usadas em sanduíches, e refogados podem ser transformados em tortas e omeletes.
Com isso, para ter uma alimentação saudável e acessível, é preciso fazer escolhas inteligentes. Planejar refeições, cozinhar mais e evitar desperdícios são práticas que podem ajudar na manutenção de uma dieta equilibrada e econômica.
Créditos: Giselleflissak/iStock